Queda de 82,9%, a soma de US$ 323,7 milhões, ante um superávit de US$ 5,1 bilhões no mesmo mês de 2024.
Em fevereiro de 2025, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -1,8% e somaram US$ 22,93 bilhões. As importações cresceram 27,6% e totalizaram US$ 23,25 bilhões. Assim, a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ -0,32 bilhões e a corrente de comércio aumentou 11,1%, alcançando US$ 46,18 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no dia 07 de março (sexta-feira).
No acumulado janeiro a fevereiro 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -3,6% e somaram US$ 48,25 bilhões. As importações cresceram 19,6% e totalizaram US$ 46,32 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 1,93 bilhões , com queda de -82,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 6,5%, atingindo US$ 94,57 bilhões.
Exportações em fevereiro — Em fevereiro de 2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 1,3% em Agropecuária, que somou US$ 4,88 bilhões; queda de -26,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,25 bilhões e, por fim, crescimento de 8,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,66 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
Destaques — A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-16,7%), Soja (-12,3%) e Algodão em bruto (-5,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-36,6%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-88,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-21,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-46,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-15,1%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-16,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos ( 79,6%), Trigo e centeio, não moídos (196%) e Café não torrado (37,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 33,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (189,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (2.366.983,2%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (107,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 58,7%) e Veículos automóveis de passageiros (56,2%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no ano — No acumulado janeiro a fevereiro 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -4,1% em Agropecuária, que somou US$ 8,68 bilhões; queda de -17,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 11,52 bilhões e, por fim, crescimento de 3,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 27,80 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.
Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-26%), Mate, extrato, essência e concentrado (-21,4%) e Soja (-31,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-36,3%), Minério de ferro e seus concentrados (-29%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,7%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-43,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-26,4%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-28,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (134,7%), Café não torrado (58,3%) e Algodão em bruto (20,9%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (8,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (44,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.749.959%) na Indústria Extrativa ; Celulose (23,8%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (132,7%) e Veículos automóveis de passageiros (56,7%) na Indústria de Transformação.
Importações em fevereiro — em fevereiro de 2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 30,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,53 bilhões; queda de -18,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,95 bilhões e, por fim, crescimento de 31,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 21,64 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
Importações em alta — O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída (122,5%), Cacau em bruto ou torrado (162,8%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (203,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (36,9%), Linhita e turfa ( 29,6%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 14,0%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (23,7%), Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (84,0%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (16.220,6%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-74,8%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-39,1%) e Soja (-38,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-23,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-25,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-27,0%) na Indústria Extrativa ; Materiais radioativos e associados (-92,3%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-25,2%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,5%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no ano — No acumulado de janeiro a fevereiro de 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 24,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,15 bilhões; retração de -13,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,06 bilhões e crescimento de 21,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 42,82 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (6,7%), Cacau em bruto ou torrado (254,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (160,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (17,1%), Outros minerais em bruto (23,1%) e Linhita e turfa (79,8%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (38,5%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (22,8%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (6.725,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-81,1%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-25,3%) e Soja (-55,4%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-33,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-23,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-12,4%) na Indústria Extrativa ; Arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-39,6%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-14,7%) e Veículos automóveis de passageiros (-22,5%) na Indústria de Transformação.
Principais parceiros comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de fevereiro de2025, cresceram 54,0% e somaram US$ 1,44 bilhões. As importações aumentaram 47,0% e totalizaram US$ 1,05 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,38 bilhões e a corrente de comércio aumentou 50,9% alcançando US$ 2,49 bilhões.
No período acumulado de janeiro a fevereiro de 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 55,7% e atingiram US$ 2,65 bilhões. As importações cresceram 28,2% e chegaram US$ 1,94 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,71 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 42,8% totalizando US$ 4,59 bilhões.
China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de fevereiro de 2025, caíram -21,1% e somaram US$ 5,43 bilhões. As importações aumentaram 76,8% e totalizaram US$ 8,06 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou déficit de US$ -2,63 bilhões e a corrente de comércio aumentou 17,9% alcançando US$ 13,50 bilhões.
No período de janeiro a fevereiro 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -25,5% e atingiram US$ 11,04 bilhões. As importações cresceram 45,7% e totalizaram US$ 14,20 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou déficit de US$ -3,16 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 2,8% somando US$ 25,24 bilhões.
Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em fevereiro de 2025, cresceram 22,9% e somaram US$ 3,20 bilhões. As importações aumentaram 19,9% e chegaram a US$ 3,34 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,14 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 21,4% alcançando US$ 6,54 bilhões.
No acumulado de janeiro a fevereiro 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 8,0% e atingiram US$ 6,44 bilhões. As importações cresceram 13,3% e totalizaram US$ 6,78 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,34 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,6% chegando a US$ 13,22 bilhões.
União Europeia — As vendas para a União Europeia, no mês de fevereiro de 2025 cresceram 2,8% e chegaram US$ 3,11 bilhões. As importações aumentaram 7,5% e totalizaram US$ 3,71 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,60 bilhões e a corrente de comércio aumentou 5,3% alcançando US$ 6,82 bilhões.
No período acumulado de janeiro a fevereiro 2025, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 17,3% e atingiram US$ 7,19 bilhões. As importações cresceram 4,7% e totalizaram US$ 7,79 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,60 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,4% somando US$ 14,98 bilhões.