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28/02/2025

Subsea7 atinge US$ 1,1 bilhão em Ebitda ajustado em 2024

Aumento de 53% em comparação ao ano anterior. No Brasil, os PLSVs tiveram alta taxa de utilização e o trabalho avançou nos projetos Bacalhau, Mero 3&4, Búzios 8 e Búzios 9.

A Subsea7, líder global na entrega de projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, encerrou 2024 com forte desempenho operacional e financeiro. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) ajustado anual gerou aproximadamente US$ 1,1 bilhão, superando o limite da faixa de orientação estabelecida pela empresa. Entre os meses de outubro e dezembro, a companhia alcançou US$ 315 milhões em Ebitda ajustado, o que representa alta de 29% no comparativo ao mesmo período do ano anterior, resultando em uma margem de Ebitda ajustada de 17%, acima dos 15% no quarto trimestre de 2023. A receita de US$ 1,9 bilhão, representa um crescimento de 15% em relação ano anterior.

— Durante o quarto trimestre, as operações no Brasil continuaram a executar um portfólio de grandes projetos: Bacalhau, Mero 3&4, Búzios 8 e Búzios 9. O destaque foram os PLSVs, que tiveram alta taxa de utilização. Além das embarcações Seven Vega, Seven Cruzeiro e Seven Merlin na instalação e suporte nas atividades locais —destaca John Evans, CEO Global da Subsea7.

A carteira de pedidos (backlog) global de US$ 11,2 milhões, representa mais de 80% de visibilidade na orientação de receita de 2025 e apoia a perspectiva de expansão da margem de Ebitda ajustado para 18 a 20%. A entrada de novos projetos continuou favorável com uma marca de US$ 2,3 bilhões.

Impulsionadas por fatores estruturais, incluindo desenvolvimento econômico e segurança energética, as perspectivas para o crescimento da demanda de energia de longo prazo permanecem positivas. —Prevemos que a receita esse ano estará entre US$ 6,8 bilhões e US$ 7,2 bilhões. Esperamos que as margens excedam 20% em 2026, com base em nossa carteira de contratos firme e nas perspectivas em nosso pipeline de licitação —conclui Evans.

Subsea7 e Saipem — Em fevereiro, a Subsea 7 S.A. anunciou um acordo sobre os principais termos da fusão proposta com a Saipem S.p.A. A conclusão da fusão proposta está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2026, após a finalização da due diligence confirmatória, a aprovação dos termos finais da combinação sugerida pelos Conselhos de Administração das companhias, a execução de um plano satisfatório e as aprovações corporativas e regulatórias relevantes.

Subsea7 no Brasil — No quarto trimestre de 2024, a Subsea7 anunciou a entrega do “First Oil” na primeira fase do Projeto Mero 3, realizado em parceria com a Petrobras. O marco representa o primeiro projeto de Engenharia, Suprimento, Construção e Instalação (EPCI) da companhia com a Petrobras em uma década, sinalizando um importante avanço para o setor e para o desenvolvimento econômico nacional. O FPSO utilizado na iniciativa foi concebido para produzir 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. A conquista reforça a relevância do Brasil no cenário global de energia e a retomada de colaborações estratégicas entre as duas empresas.