Projeto em Duque de Caxias (RJ) aumentará a produção de eteno, em 220 mil toneladas por ano, e de volumes equivalentes de polietileno.
A Braskem, petroquímica global, informa o início do projeto em parceria com a Petrobras, para aumentar a capacidade de produção da sua central petroquímica, no Rio de Janeiro, em 220 mil toneladas de eteno por ano, além dos volumes equivalentes de polietileno. O projeto contará com o investimento de aproximadamente R$ 233 milhões para a contratação de estudos de engenharia conceitual e básica.
A Braskem deverá firmar um contrato com a Petrobras para o fornecimento de etano de longo prazo, em função da maior disponibilidade do gás natural no Brasil e buscará os recursos previstos no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (“REIQ Investimentos”), o qual prevê o crédito presumido de 1,5% de PIS/Cofins para execução de investimentos na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira.
O projeto faz parte da estratégia de transformação da companhia por meio do aumento da utilização de gás em sua matriz de matéria-prima. —Estamos em busca de impulsionar a competitividade da indústria química brasileira e este projeto será fundamental —afirma Roberto Ramos, CEO da Braskem. E a Petrobras tem estratégia semelhante, já que também ressalta a importância da ampliação do uso do gás natural na matriz das indústrias do país.
— A Petrobras está muito satisfeita em apoiar este projeto de aumento de capacidade da Braskem em Duque de Caxias, disponibilizando gás natural oriundo do pré-sal do Complexo de Energias Boaventura —diz William França, diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da companhia. —Esta ação está em linha com a diretriz do governo de ampliar a oferta de gás natural na matriz industrial brasileira— finaliza.