Um dado divulgado recentemente pelo Observatório Europeu ligou o sinal de alerta sobre o clima no planeta: janeiro foi o mais quente da história no mundo, com um 1,75ºC a mais do que o mesmo mês no fim do século XIX. O estudo Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira — colaboração entre Unicamp e Embrapa — segue o mesmo caminho, indicando que em breve o estresse climático afetará diretamente a produção de alimentos.
Com áreas extremamente secas, locais de plantio serão reduzidos ou precisão ser transferidos, o que causa incertezas quanto à adaptação das plantas. Diante desse cenário desafiador, os produtores precisam adotar estratégias de cultivo resilientes e investir em tecnologias de mitigação de riscos. Segundo um estudo global da consultoria McKinsey, 70% dos agricultores estão dispostos a adotar novas tecnologias para aumentar a produtividade de suas plantações.
—O estresse climático exige raízes plenamente desenvolvidas para ter um melhor aproveitamento da água e da fertilidade do solo. Depois de muitas pesquisas, criamos um produto com tecnologia própria, que age mitigando grande parte desse estresse climático sofrido pela planta — ressalta Alexandre Craveiro, cientista — chefe e diretor de P&D da Fertsan, empresa brasileira de fisioativadores.
Outro ponto importante é que o estresse climático exige proteção mais intensa quanto às doenças. Os estudos científicos das plantas que utilizam os produtos Fertsan mostram que elas têm melhor preparo fisiológico, com um sistema de defesa preparado para combater o aparecimento de pragas.