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19/02/2025

Vale anuncia R$ 70 bilhões em investimentos no ‘Programa Novo Carajás’, até 2030

O lançamento foi realizado durante visita às operações da Vale no município de Parauapebas (PA). Nesses 40 anos, o setor consolidou a região como uma referência nacional fundamental ao desenvolvimento do País, impulsionando arrecadação, geração de empregos e movimentando toda a cadeia produtiva de fornecimento de bens, insumos, equipamentos e prestação de serviços.

No ano em que celebra 40 anos de atuação na Amazônia, a Vale anunciou no dia 14 de fevereiro (sexta-feira) o Programa Novo Carajás, com foco na retomada e manutenção dos volumes de minério de ferro e expansão da produção em cobre. O lançamento foi feito em solenidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita às operações da Vale no município de Parauapebas (PA). O programa prevê um investimento de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2030, alinhado ao planejamento estratégico da empresa, na região de Carajás — uma província rica em minerais essenciais para a descarbonização e a transição energética global. Com essa iniciativa, a companhia reforça seu compromisso com a mineração sustentável e busca contribuir para o protagonismo do Brasil na transição energética mundial.

Mineração sustentável — Nos últimos anos, a Vale tem intensificado seu foco em ações relacionadas à transição energética e descarbonização: desde a produção do minério de ferro de alta qualidade, que aumenta a eficiência do alto-forno e reduz emissões das usinas siderúrgicas, passando pela oferta de níquel e cobre, essenciais para a produção de carros elétricos, até o desenvolvimento de produtos inovadores como o briquete, que diminui em até 10% as emissões na siderurgia.

A companhia também tem investido na mineração circular, como é o caso do projeto Gelado, em Carajás. Até 2030, a Vale prevê que 10% de sua produção total de minério de ferro seja composta por produtos de mineração circular. O Gelado, com uma produção de 6 Mtpa resultante do reaproveitamento de rejeito, terá um papel fundamental nessa meta, em direção a uma mineração sem rejeitos e produtos com baixa pegada de carbono.

—Carajás é um caso de sucesso de parceria entre público e privado, voltada para a proteção da floresta onde produzimos, com processos de mineração a seco e tecnologias inovadoras, cerca de 60% do minério que o Brasil exporta. Ele traz ganhos para o nosso País, com potencial nos posicionar na liderança global no fornecimento de minerais críticos e reforçar seu protagonismo no combate às mudanças climáticas, e para a Vale, ao ampliar uma frente de negócio que gera valor e alavanca oportunidades estratégicas de mercado para a companhia em uma economia baseada na indústria de baixa emissão de carbono — Gustavo Pimenta, presidente da Vale.

40 anos da Vale no Pará — Presente no Pará ao longo das últimas quatro décadas, a Vale tem suas operações como parte relevante da atividade econômica de mineração no estado. Nesses 40 anos, o setor consolidou a região como uma referência nacional fundamental ao desenvolvimento do País, impulsionando arrecadação, geração de empregos e movimentando toda a cadeia produtiva de fornecimento de bens, insumos, equipamentos e prestação de serviços.

Mais de 60 mil empregados, sendo 18 mil próprios e 48 mil terceirizados, R$ 43 bilhões foi o volume de compras locais envolvendo empresas com matriz e filial no Pará, R$ 25,9 bilhões arrecadados em tributos como ICMS, ISS, CFEM e TRFM, R$ 3,7 bilhões destinados a dispêndios socioambientais, e R$ 126,5 bilhões desembolsados pela empresa entre custeio e investimento no negócio.

Sustentabilidade corporativa — Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Vale ajuda a proteger cerca de 800 mil hectares de florestas no mosaico de Carajás, uma área que equivale a cinco vezes a cidade de São Paulo. Além disso, com investimentos voluntários superiores a R$ 200 milhões, a empresa desenvolve diversas iniciativas, tais como o programa Genômica da Biodiversidade Brasileira, parceria do ITV-Instituto Tecnológico Vale com o ICMbio, focada no sequenciamento genômico de espécies da fauna e da flora amazônica. A Vale também fomenta a bioeconomia da Amazônia, apoiando cadeias produtivas extrativistas, contribuindo para a geração de renda de famílias que vivem na região, além de patrocinar iniciativas de qualificação e estruturação do órgão ambiental.