O Rio de Janeiro registrou a quinta menor inflação do setor. Mais uma vez, o resultado fluminense foi inferior à média nacional (+1,07%) e, regionalmente, o menor do Sudeste.
Em janeiro, o índice de inflação da alimentação no domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, subiu 0,81% no Rio de Janeiro. Foi o quinto mês consecutivo de inflação no setor, porém o segundo de desaceleração, na comparação com dezembro (+1,00%) e novembro (+1,81%). Essa inflação no setor de alimentos e bebidas direcionou o índice geral fluminense, que voltou a registar inflação em janeiro (+0,06%). Segundo a consultoria econômica da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), que analisou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na média nacional, o setor de alimentação no domicílio também observou inflação em janeiro (+1,07%). Como no Rio, foi o quinto mês consecutivo de inflação setorial em nível nacional e o segundo com desaceleração, na comparação com dezembro (+1,17) e novembro (+1,81%).
Para o presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiróz, o setor vem reduzindo a pressão na inflação, mas ainda em níveis elevados, puxando o índice geral de preços. —A quebra de safra do café tem impulsionado os preços no Brasil. Nos Estados Unidos, são os ovos, que já são vendidos por US$ 10, ou seja, quase R$ 60, por conta da gripe aviária que provoca o abate de aves infectadas, diminuindo a produção e elevando os custos. No primeiro mês do ano, os artigos de higiene pessoal também registraram inflação no Rio (+0,65%). Já os preços dos produtos de limpeza se mantiveram praticamente estáveis (+0,02%)— destaca o executivo.
À exceção do Mato Grosso do Sul (-0,15%), todas as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE registraram inflação de alimentação no domicílio em janeiro. O Rio de Janeiro registrou a quinta menor inflação do setor. Mais uma vez, o resultado fluminense foi inferior à média nacional (+1,07%) e, regionalmente, o menor do Sudeste.
Os alimentos e bebidas determinantes para a inflação no setor no Rio em janeiro foram: frango em pedaços (+1,81%), alcatra (+2,50%), café (+6,01%), biscoito (+1,81%) e açúcar (+0,93%). Por outro lado, observaram queda de preços: arroz (-2,40%), pão francês (-0,48%), leite longa vida (-0,31%), queijo (-0,33%) e refrigerante e água mineral (-1,11%).
Assim como os alimentos e bebidas, os artigos de higiene pessoal registraram aumento de preços no setor em janeiro (+0,65%). Os artigos determinantes para essa inflação foram: produto para cabelo (+1,74%), sabonete (+2,73%) e fralda descartável (+0,67%). Por outro lado, observaram queda de preços: desodorante (-0,18%), produto para higiene bucal (-0,62%), papel higiênico (-1,68%), produto para barba (-1,95%) e absorvente higiênico (-1,51%).
Outra categoria de produto vendida em supermercados, os artigos de limpeza apresentaram preços praticamente estáveis em janeiro no Rio (+0,02%). Os itens determinantes para essa pequena inflação foram: amaciante e alvejante (+0,76%), detergente (+0,08%), desinfetante (+1,57%) e água sanitária (+0,26%). Contrabalanceando, observaram queda nos preços: sabão em pó (-0,06%), papel toalha (-0,76%) e sabão em barra (-3,03%).