A Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina) acaba de reforçar seu quadro, trazendo para a presidência executiva, Andrey Vilas Boas de Freitas, que é servidor de carreira licenciado e com larga experiência em políticas públicas e gestão governamental. Freitas chega com o objetivo de fortalecer o trabalho em prol das indústrias dos segmentos da química fina e biotecnologia no Brasil, com foco em inovação, competitividade e sustentabilidade.
Economista e advogado com trajetória nas áreas regulatória e concorrencial, Freitas vai assumir a presidência executiva a partir de fevereiro e pretende concentrar esforços em aprofundar o diálogo com órgãos reguladores, demais instâncias do governo e os diversos setores da sociedade para construir políticas públicas que estimulem o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional. —Ao lado do presidente do Conselho Administrativo da Abifina, Odilon Costa, pretendo concentrar esforços em aprofundar o diálogo com órgãos reguladores, governo e os diversos setores da sociedade para construir políticas públicas que estimulem o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional —afirma.
Segundo ele, estar à frente da presidência executiva da Abifina é uma oportunidade única e em sua gestão atuará na direção de expandir o papel estratégico da Abifina na defesa de um ambiente regulatório equilibrado e na busca por soluções que fomentem a autonomia tecnológica, a ampliação do acesso a medicamentos e insumos essenciais, a produtividade no campo com agroquímicos brasileiros e a maior disponibilidade de produtos da química fina para a indústria.
De acordo com o novo presidente, um dos pilares fundamentais dessa estratégia será o fortalecimento e a ampliação do polo farmoquímico nacional, reduzindo a dependência da indústria farmacêutica em relação à importação de insumos e contribuindo para a implementação de políticas públicas como as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) e o programa Nova Indústria Brasil. —Esse esforço será essencial para garantir a segurança sanitária, estimular a inovação e consolidar um setor produtivo robusto e competitivo —esclarece Freitas, destacando também a importância de avançar em outras frentes estratégicas da química fina e biotecnologia, como defensivos agrícolas, saúde animal e biodiversidade, essenciais para o fortalecimento das cadeias produtivas nacionais.
Para Freitas, alinhar as metas institucionais às demandas emergentes do setor, com foco na geração de valor para os associados e na ampliação de parcerias estratégicas, tanto no Brasil quanto no exterior, é uma prioridade. Segundo ele, entre as principais metas estão a promoção de investimentos em P&D, a consolidação de marcos regulatórios modernos e previsíveis e o incentivo à sustentabilidade ambiental, econômica e social das atividades. —Acredito que, por meio de um trabalho colaborativo, a Abifina, sempre unida aos seus associados, será capaz de impulsionar a competitividade da indústria nacional, gerando resultados concretos que impactem positivamente o setor e a sociedade como um todo —conclui.