O empreendimento tem apoio da Sudene. No início deste mês, a Diretoria Colegiada da Autarquia aprovou a liberação de R$ 400 milhões em recursos do Fundo, ratificando o início das liberações que integram o aditivo de R$ 3,6 bilhões confirmado para o projeto.
O governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) autorizou a construção de mais um trecho da ferrovia, ao lado do diretor da Sudene, Heitor Freire, que participou do evento, cuja ordem de serviço do lote 11 da Ferrovia Transnordestina foi assinada no dia 27 de janeiro (terça-feira).
A obra corresponde à extensão de 26 quilômetros entre Porto do Pecém e o município de Caucaia, e deve gerar 700 empregos diretos. Heitor Freire, diretor da Sudene, prestigiou o evento e destacou que —o restante dos lotes, de oito a dez, vão ser contratados ainda esse ano, ou seja, toda a obra já vai estar em execução, com o desafio de ser concluída até final de 2026, antes da previsão inicial para 2027—.
O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Sudene, é um dos principais financiadores da Transnordestina. No início deste mês, a Diretoria Colegiada da Autarquia aprovou a liberação de R$ 400 milhões em recursos do Fundo, ratificando o início das liberações que integram o aditivo de R$ 3,6 bilhões confirmado para o projeto. A Transnordestina faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
A ferrovia conta com pouco mais de 1.200 quilômetros de extensão e percorre 53 municípios dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, partindo do município piauiense de Eliseu Martins ao porto de Pecém, no litoral cearense. A Transnordestina será responsável pelo escoamento de produtos que impulsionam as atividades econômicas de diversos arranjos produtivos da região, incluindo a produção de grãos, minérios, combustíveis, fertilizantes, entre outros. Heitor Freire considera a Transnordestina um projeto fundamental para o Nordeste, com capacidade de —ampliar a competitividade da Região, reduzir custos com transporte e conectar mercados—.
O governador Elmano de Freitas ressaltou que a Transnordestina —é uma ferrovia que permite ao Ceará ter um grande ganho de logística, de redução de frete para as mercadorias, e que possibilita trazer grãos para toda a cadeia leiteira, mas, acima de tudo, a logística para exportação através do Porto do Pecém, seja de calçado, de frutas ou produtos industriais, que o estado vai cada vez mais atrair. Então, é um ganho muito importante—.