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22/01/2025

Comércio espera vender 2% mais no Carnaval, dizem CDLRio) e SindilojasRio

Os lojistas da cidade do Rio de Janeiro esperam um aumento de 2% nas vendas para o Carnaval, em relação a igual período do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 250 lojistas entre os dias 10 e 16 de janeiro para conhecer a expectativa de vendas de produtos para o Carnaval.

Segundo os lojistas adereços e fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas, linha de praia—(biquini, maiô, chepeus e saídas de praia—,. sandálias, chinelos e tênis são os produtos que devem ser mais vendidos. O preço médio das compras ficará em torno de R$ 150,00 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, cartão de débito, Pix e crediário.

— O Carnaval desempenha um papel estratégico no fortalecimento da economia, especialmente para o comércio e serviços, que vê nesse período uma das oportunidades de crescimento, pois movimenta uma ampla cadeia produtiva que vai muito além dos dias de festa. O período carnavalesco também é responsável por uma expressiva geração de empregos temporários. A produção de fantasias, organização de blocos, montagem de infraestrutura e logística de eventos emprega milhares de pessoas em diversas áreas —diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio.

—Se a alta do dólar contribuiu para elevar preços no final do ano passado, deverá facilitar a vinda de estrangeiros. Nesse aspecto o Rio de Janeiro cumpre papel importantíssimo com sua beleza, praias e as festividades. Ano passado a cidade recebeu quase 70 mil estrangeiros apenas para o Carnaval —explica Aldo.

Ele chama atenção para outro detalhe que vem animando bastante o comércio especializado em produtos para o Carnaval, que são os blocos de rua, que por não exigirem fantasias padronizadas colaboram significativamente para as vendas. De acordo com a pesquisa as lojas do centro, da Zona Norte e da Zona Sul deverão ser as mais procuradas pelos foliões.

—Muito mais do que uma festa, o Carnaval é um motor, social e cultural, que gera empregos e fortalece negócios. Para o comércio, é uma chance de renovar estoques, criar campanhas criativas e atender a um público ávido por experiências, produtos e serviços que tornam essa celebração ainda mais especial —conclui Aldo Gonçalves.