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23/11/2024

Climatempo amplia operação no Rio de Janeiro

Diante da demanda crescente pelo monitoramento do clima. Empresa inaugura escritório no centro da capital para atender os clientes no estado, incluindo órgãos do poder público e setor privado, de setores como energia, infraestrutura e companhias aéreas.

A aceleração das mudanças climáticas e seus impactos têm motivado um número cada vez maior de empresas a buscarem serviços de monitoramento do clima como suporte a decisões estratégicas de negócio. Esta demanda vem se acentuando em diversas localidades do País, e levou a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, a ampliar sua atuação no Rio de Janeiro, onde as empresas também estão buscando meios de ampliar a resiliência à ocorrência dos fenômenos climáticos intensos.

—A Climatempo possui um grupo de colaboradores locais e clientes estratégicos, o que nos levou a decisão de fortalecer a atuação no Rio de Janeiro com um escritório próprio e uma estrutura maior —conta Nil Nunes, Chief Operating Officer(COO) da empresa. Ele observa que, além disso, —a cidade é um ponto estratégico para a Climatempo estar conectada às iniciativas de sustentabilidade e aos eventos climáticos, bem como para o desenvolvimento de novas tecnologias que ajudem a fortalecer a resiliência climática dos diversos setores econômicos—.

Instalado na Avenida Oscar Niemeyer, na região central da cidade, o novo escritório dará apoio complementar às equipes dedicadas da Climatempo que atuam nas instalações de clientes, e também apoiará o desenvolvimento de novos negócios.

—Queremos impulsionar ainda mais o desenvolvimento de soluções que apoiem empresas, governos e comunidades a se adaptarem a cenários climáticos complexos e desafiadores—ressalta Nunes, ao observar que o planejamento de investimentos e da infraestrutura, por exemplo, requer ações de prevenção e de alertas para áreas de risco.

O novo escritório da Climatempo possui de 13 colaboradores locais, que agora passam a contar com uma infraestrutura ainda mais eficiente para o atendimento aos clientes. A Climatempo já atende tanto empresas privadas quanto clientes do setor público no estado. Dentre eles, o INEA (Instituto Estadual do Meio Ambiente), para o qual a Climatempo fornece monitoramento do tempo e dos rios da maior parte dos municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo área sensíveis como a Serra de Petrópolis.

Por meio de ferramentas especializadas, que incluem o Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo(SMAC), e com o apoio dos radares meteorológicos de Macaé e de Mangaratiba, a Climatempo emite alertas em casos de tempestades, inundações e enxurradas, para que a Defesa Civil possa tomar as medidas necessárias para minimizar o risco à população.

Já no setor privado, a Climatempo presta serviço para empresas de energia (Enel e Light), de mídia (operação local da TV Globo), companhias aéreas (United Airlines) e de infraestrutura (CCR), entre outras. E o setor de turismo tem um grande potencial para o desenvolvimento de serviços, como indica o expressivo número de consultas realizadas junto ao portal da Climatempo, principalmente neste período do ano.

—Os serviços de monitoramento do clima se converteram em uma ferramenta imprescindível na estratégia de resiliência climática de empresas de todos os setores, que precisam de informações mais precisas e em tempo real para lidar com situações extremas do clima —completa o COO da Climatempo.

Verão menos quente e mais instável vai exigir monitoramento de curto prazo —Segundo previsões da Climatempo, ausência de fenômenos climáticos bem definidos, como o El Niño indica menor probabilidade de eventos severos, mas temperatura ficará abaixo do verão passado, com mais variações do clima

As ondas de calor que impactaram o início da primavera este ano ou que marcaram o verão de 2024 não deverão se repetir no próximo verão, mas as diversas regiões do País viverão dias de maior variação de temperatura e do volume de chuvas. A previsão é da Climatempo — a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, indicando que as empresas e órgãos públicos deverão realizar um acompanhamento meteorológico de mais curto prazo, a fim de planejar melhor suas vendas e atividades.

—O próximo verão não será tão quente como o último, que bateu recordes de calor. Haverá alguns picos de temperaturas altas, mas depois elas diminuirão, com variações mais frequentes. As chuvas também terão maior oscilação e há a expectativa de longos períodos chuvosos ao longo do verão —afirma Ana Clara Marques, meteorologista da Climatempo.

Ela explica que, sem a ocorrência de fenômenos de grande escala bem marcados, como o La Niña ou o El Niño, o clima tende a ser pautado mais por fenômenos de curto prazo, oscilando entre semanas mais quentes, e outras mais amenas. Por outro lado, sem a previsão de ondas de calor extremo, podem diminuir os riscos de eventos severos, embora a probabilidade de que ocorram seja maior, devido ao impacto das mudanças climáticas, que podem gerar rapidamente uma conjunção de diversos fatores, como oceano quente e frentes frias.

A meteorologista da Climatempo observa que a Região Sudeste pode esperar um verão mais chuvoso, sem tantos picos de calor, com menos dias totalmente ensolarados, mas ainda que abafados. “A previsão é de temperaturas mais amenas em relação ao último ano, e de menor probabilidade de que haja duas semanas, por exemplo, de temperaturas elevadas. O clima vai oscilar mais, embora, na média, deva manter o comportamento de verão”, avalia Ana Clara.

Essa oscilação exigirá que as empresas de setores cujas vendas de produtos ou serviços são diretamente influenciados pelo clima — como o de confecções, condicionadores de ar, turismo, protetores solar e bebidas, por exemplo — tenham de programar ações de marketing, como promoções, com olhos mais ligados no curto prazo e às variações pontuais, de forma a aproveitar as oportunidades.

Na região Sul, sem a formação dos fenômenos intensos do El Níño ou do La Niña, as chuvas tendem a ser mais espaçadas e irregulares entre um evento e outro, embora estejam previstos picos de calor nas capitais da região.

Já a região Norte deve ter um verão marcado por um bom volume de chuvas, ainda que não intensas na primavera, devem aumentar durante o verão. As primeiras chuvas já estão acontecendo na cabeceira dos rios, o que ajudará na navegabilidade dos rios nas próximas semanas — depois da região ter atingido nível recorde abaixo da cota mínima neste ano.

O Nordeste, por sua vez, terá um verão mais seco, com previsão de que haja um atraso nas chuvas geralmente previstas no período entre o verão e o outono. “Vai demorar para as chuvas começarem no Nordeste, mas depois elas serão mais fortes e frequentes”, prevê.

Impacto no agronegócio —O clima nas regiões produtoras de milho e soja do Centro-Oeste deverá ser mais ameno no próximo verão, embora o início do plantio tenha se caracterizado por uma condição climática irregular, que obrigou alguns produtores a replantar as culturas, principalmente em Goiás e no Mato Grosso.

—Não há previsão de chuvas fortes, mas, por outro lado, deverão ocorrer períodos mais longos de tempo fechado e invernadas, o que pode prejudicar o desenvolvimento das plantas —alerta a meteorologista da Climatempo.

Climatempo — A Climatempo é a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina. Desenvolve serviços de análises e previsões meteorológicas para empresas e instituições da área pública e privada, com serviços especializados que atendem diversos setores de atividades, como energia, mineração, agronegócio e logística, entre outros. Para o público em geral, fornece informações sobre o tempo por meio do seu website e aplicativos, e boletins com previsão do tempo para diversos veículos de comunicação. Juntos, esses canais somam 20 milhões de usuários mensalmente.

Comprometida com a inovação, foi a primeira empresa privada a oferecer análises climáticas customizadas no mercado brasileiro e, em 2015, instalou o LABS Climatempo no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), para atuar na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Fundada em 1988, a Climatempo foi adquirida, em 2019, pela StormGeo, empresa líder global em serviços de inteligência meteorológica e suporte à decisão, sediada na Noruega, com presença em 15 países e 515 funcionários, e que, desde 2021, integra o grupo Alfa Laval, líder global no fornecimento de produtos nas áreas de transferência de calor, separação e manuseio de fluidos. | www.climatempo.com.br