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14/11/2024

JBS registra receita líquida recorde de R$ 110 bilhões no 3T24

No intervalo de um ano, a receita líquida cresceu 20,9% e, nos 12 meses encerrados em setembro, chegou a R$396,6 bilhões.

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, concluiu o terceiro trimestre de 2024 com recorde em receita líquida de R$ 110 bilhões, ante R$ 91 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Na comparação entre os trimestres, o indicador aumentou 20,9%. No acumulado em 12 meses, a receita líquida somou R$ 396,6 bilhões.

No período de julho a setembro de 2024, a margem Ebitda ajustada fechou em 10,8%, quase o dobro da registrada no terceiro trimestre de 2023, e Ebitda ajustado(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 11,9 bilhões, valor acima do projetado por analistas do mercado e 120,7% maior que o mesmo período do ano passado. A geração de caixa livre registrou R$ 5,5 bilhões no trimestre, enquanto o lucro líquido avançou 571% e fechou em R$ 3,8 bilhões.

—Nos resultados da JBS no terceiro trimestre de 2024, registramos crescimentos em todas as unidades de negócios. Mais uma vez, foi ressaltada nossa estratégia de diversificação geográfica e de plataforma multiproteína, impulsionada por investimentos em inovação e na construção de marcas fortes, consolidando um portfólio de maior valor agregado— diz Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Na operação, destaque para aves, a partir das unidades de negócios da Seara e da Pilgrim’s Pride Corporation. O desempenho acima das expectativas passa por uma ampliação de vendas, com demanda forte nos respectivos mercados domésticos, aumento das exportações, custos menos pressionados dada a queda no valor dos grãos.

Seara e PPC cresceram no trimestre a partir de melhorias operacionais, diversificação de portfólio e, no caso de Seara, o retorno do investimento das novas unidades de empanados de frango. No Brasil e nos Estados Unidos, os negócios de carne suína seguem em crescimento, principalmente a partir do aumento das vendas de produtos de valor agregado na JBS Pork e também na Seara.

No segmento de carne bovina, o mercado segue balanceado com a fase favorável da proteína no Brasil, onde a JBS Brasil alcançou um dos melhores resultados da história com reflexo das exportações, enquanto o ciclo pecuário nos Estados Unidos segue desafiador na JBS Beef North America. Na Austrália, mesmo enfrentando ligeira queda de margem em decorrência de condições sazonais, a JBS segue captando os resultados do ciclo bovino.

No terceiro trimestre de 2024, a JBS antecipou a desalavancagem projetada para o fim do ano. Entre o segundo trimestre de 2024 e o terceiro trimestre de 2024, a alavancagem em dólar caiu, de 2,77x para 2,15x (dívida líquida/Ebitda). A Companhia encerrou o trimestre com R$ 28,5 bilhões em caixa e conta com US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas equivalentes a R$ 18,3 bilhões pelo câmbio de fechamento do período. A dívida líquida da empresa ficou em US$ 13,7 bilhões (R$ 75 bilhões).

—Os números do terceiro trimestre reforçam a solidez de nossa gestão financeira e estamos confiantes em que a JBS está bem-posicionada para em sua trajetória de geração de valor para os nossos stakeholders— afirma Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS.

A Seara teve um trimestre com margem recorde, consequência da melhor execução comercial e operacional, forte demanda global e ampliação do portfólio de valor agregado. Resultado disso foi uma receita líquida de R$ 12,2 bilhões no 3T24, crescimento de 19% em um ano. O Ebitda ajustado avançou 352% em 12 meses e fechou o terceiro trimestre em R$ 2,6 bilhões. A margem ajustada no período foi de 21%, 15,5 p.p. a mais que o mesmo trimestre do ano anterior.

A unidade de negócio apresentou crescimento de receita nas categorias de aves, suínos e preparados, com destaque para a categoria aves in natura, que cresceu 18% em um ano, e a de suínos in natura, que avançou 17%. A operação da Seara no mercado externo, durante o terceiro trimestre de 2024, cresceu 14% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Como estratégia, a Seara segue em conquistar a preferência do consumidor por meio da qualidade dos produtos, inovação, execução e fortalecimento da marca, obtendo crescimento em índices de penetração e recompra.

No terceiro trimestre, a Pilgrim’s Pride Corporation continuou focada na excelência operacional, na diversificação do portfólio e no fortalecimento das parcerias com os clientes-chave, visando agregar ainda mais valor ao consumidor. No período, a unidade de negócio apresentou Ebitda ajustado de US$ 660,4 milhões (R$ 4,3 bilhões), mais 103,8% em 12 meses. A margem Ebitda ajustada praticamente duplicou em um ano, encerrando o terceiro trimestre de 2024 em 14,4%. A receita líquida aumentou 5,2% comparada com o terceiro trimestre de 2023 e fechou em US$ 4,6 bilhões (R$ 25,4 bilhões) no terceiro trimestre de 2024.

Nas operações da Companhia, nos Estados Unidos, a rentabilidade foi beneficiada pela alta demanda, maior eficiência fabril e menores custos de produção. No México, fortaleceu suas parcerias com clientes-chave, ampliou a oferta de produtos com marca própria e implementou projetos de ampliação da capacidade e aumento da eficiência operacional. Na Europa, trabalhou a melhoria do mix de produtos junto aos clientes-chave e os investimentos em inovação e produtos de marca.

Força da diversificação — Para a JBS USA Pork, o terceiro trimestre do ano apresentou receita líquida de US$ 2 bilhões (R$ 11,3 bilhões), crescimento de 0,8% comparado com o mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado do terceiro trimestre de 2024 foi de US$ 210 milhões (R$ 1,3 bilhão), alta de 10,5% ante o valor do terceiro trimestre de 2023. Na mesma comparação, a margem Ebitda ajustada cresceu 0,9 p.p. em um ano e fechou em 10,3%. Além da melhora da dinâmica comercial nos mercados doméstico e internacional, a rentabilidade do trimestre foi positivamente impactada pelos menores custos dos grãos, contínuos esforços visando a ampliação do portfólio de valor agregado, além da consistência da execução comercial, operacional e logística

A JBS Brasil, no terceiro trimestre de 2024, fechou com receita líquida de R$ 18,1 bilhões, crescimento de 25% comparado ao terceiro trimestre de 2023. O Ebitda ajustado do terceiro trimestre de 2024 avançou 332%, comparado com o terceiro trimestre de 2023, no montante de R$ 2,1 bilhões. A margem Ebitda ajustada, referente ao terceiro trimestre deste ano, foi de 11,6%, com aumento 8,2 p.p comparada com o mesmo período do ano passado.

No mercado externo, a receita líquida de carne bovina cresceu 34% a/a no terceiro trimestre de 2024, como resultado do volume 20% maior no período. Além da forte demanda internacional, a diversificação geográfica se mostrou importante no mercado externo, ampliando a venda para importantes regiões, como Oriente Médio, Estados Unidos, Filipinas, entre outros. No mercado doméstico, também houve crescimento, em linha com a forte demanda e ao ciclo pecuário favorável, com maior oferta de animais para processamento no trimestre.

A JBS Austrália apresentou receita líquida de US$ 1,8 bilhão (R$ 9,8 bilhões) no terceiro trimestre de 2024, resultado 13,3% superior em 12 meses. O Ebitda ajustado do período foi de US$ 144 milhões (R$ 966 milhões), 39,9% a mais que o terceiro trimestre do ano passado, e com margem Ebitda ajustada de 8,1%, 1,5 p.p. acima que o terceiro trimestre de 2023. O negócio de carne bovina apresentou forte crescimento de receita, em comparação com o terceiro trimestre de 2023, como reflexo do aumento das vendas tanto no mercado doméstico quanto na exportação. A melhora na margem Ebitda ajustada é consequência do aumento das eficiências operacionais, visando redução de custos e ampliação da receita.

No terceiro trimestre de 2024, a JBS Beef North America teve receita líquida de US$ 6,3 bilhões (R$ 35 bilhões), um crescimento de 6% comparado com o mesmo trimestre de 2023. O Ebitda ajustado do terceiro trimestre de 2024 foi de US$ 36 milhões (R$ 650 milhões) e margem Ebitda ajustada de 0,6%. A Companhia segue focada na execução operacional e comercial visando proteger sua rentabilidade. Entre as iniciativas em andamento estão a melhoria da precificação, a otimização do mix de produtos, o aumento do rendimento por carcaça, maior captura de eficiência fabril, entre outras.

JBS atualiza receita líquida para R$ 412 bilhões no guidance de 2024 — Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) fica estimado entre R$ 37 bilhões e R$ 38 bilhões, para o 4º trimestre, após os resultados do terceiro trimestre de 2024.

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, fez a atualização do guidance diante dos resultados do terceiro trimestre de 2024 apresentados no dia 13 de novembro (quarta-feira). Para o exercício a se encerrar em 31 de dezembro de 2024, a receita líquida, antes estimada em R$ 409 bilhões (US$ 76 bilhões), passou a ser de R$ 412 bilhões (US$ 77 bilhões). O Ebitda ajustado, previsto entre R$ 33 bilhões (US$ 6,2 bilhões) e R$ 36 bilhões (US$ 6,7 bilhões), foi atualizado para a faixa de R$ 37 bilhões (US$ 6,9 bilhões) a R$ 38 bilhões (US$ 7,1 bilhões).

No resultado do terceiro trimestre de 2024, a Companhia reportou recorde em receita líquida de R$ 110 bilhões, ante R$ 91 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Na comparação entre os trimestres, o indicador aumentou 20,9%. No acumulado de 12 meses, a receita líquida somou R$ 396,6 bilhões. No período entre julho e setembro de 2024, o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 11,9 bi, valor acima do projetado por analistas do mercado e 120,7% maior que o mesmo período do ano passado.

Na operação do terceiro trimestre de 2024, o destaque foi para aves, a partir das unidades de negócios da Seara e da Pilgrim’s Pride Corporation. A performance acima das expectativas passa por uma ampliação de vendas, com demanda interna forte, aumento das exportações, custos menos pressionados e com queda no valor dos grãos. No Brasil e nos Estados Unidos, os negócios de carne suína seguem em crescimento, principalmente a partir do aumento das vendas de produtos de valor agregado na JBS Pork e também na Seara.

No segmento de carne bovina, o mercado segue balanceado com a fase favorável da proteína no Brasil, onde a JBS alcançou um dos melhores resultados da história com reflexo das exportações, enquanto o ciclo pecuário nos Estados Unidos segue desafiador. Na Austrália, mesmo enfrentando ligeira queda de margem em decorrência de condições sazonais, a JBS segue captando os resultados do ciclo bovino.

JBS anuncia distribuição de R$ 2,2 bilhões em dividendos— Valor será pago em janeiro de 2025. Em outubro, companhia distribuiu R$ 4,4 bilhões aos acionistas.

O Conselho de Administração da JBS aprovou, no dia 13 de novembro (quarta-feira), a distribuição de dividendos de R$ 1,00 por ação, totalizando R$ 2,2 bilhões (US$ 382 milhões), em 15 de janeiro de 2025. O comunicado foi feito no dia em que a empresa divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024. No período, a JBS registrou Receita Líquida recorde de R$ 110 bilhões (US$20 bilhões).

No último mês de outubro, a Companhia já havia distribuído R$ 4,4 bilhões em dividendos, totalizando R$ 6,7 bilhões (US$1,2 bilhão), o que representa um dividend yield de cerca de 8,5%, de acordo com o fechamento de hoje da ação.

Desde 2019, a JBS retornou aos seus acionistas US$ 4,1 bilhões na forma de dividendos e US$ 2,8 bilhões na forma de recompra de ações (uma média de US$ 1,2 bi por ano). Neste mesmo período, a empresa investiu US$ 4,5 bilhões em crescimento orgânico e US$ 3,3 bilhões em aquisições. Todos esses valores foram financiados pela geração de caixa da companhia.

—A JBS tem entregado de forma balanceada crescimento e valor aos seus acionistas, mantendo um balanço sólido e alavancagem baixa, em torno de 2x dívida líquida / Ebitda—afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da companhia. —Em seis anos, a companhia deu um retorno médio total aos acionistas —dividendos mais valorização das ações— de aproximadamente 30% a.a. em reais e 20% a.a. em dólares— completa.