Presidente do Sindicato Nacional dos Materiais de Defesa (Simde) está em cargo estratégico da entidade pelos próximos quatro anos.
Tendo o combate à violência no Estado do Rio de Janeiro como um dos principais motes de seu discurso inaugural, tomou posse no dia 14 de outubro (segunda-feira), na casa de shows Vivo-Rio, no Aterro do Flamengo, o novo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano, juntamente com a diretoria com ele eleita:2024/2028.
Ele assume o lugar de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que ficou 29 anos à frente da instituição. O novo presidente, que é acionista da Sal Cisne e diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), terá um mandato de quatro anos à frente da entidade.
—Temos enormes desafios nesse país e precisamos avançar na questão da segurança pública, na transição energética, na defesa dos interesses da indústria, para que ela seja mais presente na sociedade— disse Caetano na posse, que teve a presença do vice-presidente da República, e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin.
A novo comando da Firjan tem agora como primeiro vice-presidente o industrial Carlos Erane de Aguiar, sócio fundador da Condor Tecnologias Não Letais e presidente do Sindicato Nacional dos Materiais de Defesa (SIMDE). Na composição anterior, ele era o segundo-vice da entidade.
Erane é um dos nomes mais atuantes do setor de Defesa e Segurança do país, sendo também diretor titular do Departamento de Defesa e Segurança (deseg) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e presidente do Conselho de Administração do Cluster Tecnológico Naval do Estado do Rio de Janeiro.
Foi Erane o grande porta-voz do “Brasil Ilegal”, estudo conduzido pela Firjan, Fiesp e CNI, que mapeou o impacto da economia informal e das atividades ilegais sobre o setor produtivo formal no Brasil. Esse estudo analisou como a economia informal e práticas ilegais, como contrabando, pirataria, falsificação e roubo de cargas afetam negativamente as empresas que operam dentro da legalidade e o mercado de trabalho. Por fim, propõe uma série de políticas públicas para combater essas atividades.
—O combate ao Brasil Ilegal é a minha grande bandeira. Temos que sensibilizar governos e a sociedade sobre os impactos da economia informal e a necessidade de reformas para reduzir esse problema —afirmou Carlos Erane.