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12/10/2024

Complexo Eólico Babilônia Centro, da Casa dos Ventos, é destaque no Prêmio da LatinFinance

Pelo maior financiamento concedido pelo BNDES para projetos de energia renovável. Transação captou R$ 3,16 bilhões do banco e chamou a atenção dos organizadores do prêmio pelas características inovadoras. Complexo Babilônia Centro, em parceria com a ArcelorMittal, entrará em operação em 2025.

O Complexo Eólico Babilônia Centro, projeto da Casa dos Ventos, referência no mercado de renováveis e protagonista da transição energética do Brasil, em sociedade com a ArcelorMittal, líder na produção de aço no Brasil e subsidiária de um dos maiores grupos do mundo do setor, foi premiado no Project & Infrastructure Financing Awards (PIFA), organizado pela revista LatinFinance. O reconhecimento foi concedido ao empreendimento na categoria “Loan of the Year”, pelo financiamento inovador viabilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A operação envolveu um financiamento de longo prazo no valor de R$ 3,16 bilhões, o maior valor concedido pelo banco para um projeto de geração renovável. Este investimento representa 80% do valor total para viabilizar o empreendimento, que, uma vez em operação, terá uma capacidade instalada de 553,5 MW.

Ivan Hong, CFO da Casa dos Ventos, enfatiza a importância da operação para o setor de energia renovável no Brasil. —Essa linha de financiamento de R$ 3,16 bilhões é um marco significativo para a Casa dos Ventos e para o setor como um todo. O BNDES é um parceiro estratégico e de longa data que tem impulsionado a transição energética por meio do financiamento de ativos de geração renovável, e o prêmio demonstra o sucesso dessa visão do banco—avalia Hong.

Localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia, o Complexo Eólico Babilônia Centro é resultado de uma joint venture entre a Casa dos Ventos e a ArcelorMittal. Além de ser um exemplo inovador de colaboração no setor energético, o empreendimento responderá por quase a metade do consumo energético da siderúrgica e auxiliará na meta de descarbonização global da empresa, que prevê reduzir suas emissões em 25% até 2030 e em 100% até 2050.

O empreendimento evitará a emissão anual de cerca de 950 mil toneladas de CO2, além de gerar 1.500 empregos diretos e três mil indiretos. Recentemente, as duas empresas ainda anunciaram a hibridização do complexo, que além de gerar energia eólica, também contará com uma usina de geração solar com potência instalada de 224,7 MWdc. Juntando as duas fontes de geração de energia, Babilônia Centro terá quase 800 MW de capacidade instalada total.