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11/10/2024

Supermercados registram inflação de alimentos no domicílio no Rio e Brasil, diz ASSERJ Future Tank

No acumulado do ano até setembro, as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA registraram inflação de “Alimentos no Domicílio”.

No mês de setembro, o índice de inflação da “Alimentação no Domicílio”, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, subiu 0,69% no Rio de Janeiro. Foi a primeira alta de preços após dois meses consecutivos de deflação no estado. Essa reversão nos preços do setor direcionou o resultado do índice geral de inflação fluminense, que também voltou a registrar inflação (+0,53%) em setembro.

Na média nacional, o setor de “Alimentação no Domicílio” também observou inflação em setembro (-0,56%). Segundo a consultoria econômica da ASSERJ, Future Tank, essa foi a primeira alta de preços após dois meses consecutivos de deflação no país. E que o resultado do setor no Rio, em setembro, foi superior à média nacional.

— Ainda é cedo para dizer que existe uma tendência de alta nos preços, após deflações anteriores e consecutivas. Entretanto, estamos vigilantes e atentos ao que sinaliza o mercado —destaca Fábio Queiroz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ).

Das 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA, 11 registraram inflação de “Alimentação no Domicílio” em setembro. O Rio de Janeiro registrou a sétima maior inflação do setor dentre os estados verificados.

Os produtos determinantes para a inflação no setor no Rio, em setembro, foram: alcatra (+6,81%), contrafilé (+6,60%), leite (+1,48%), café (+2,79%), feijão preto (1,59%), refrigerantes (+1,53%) e cerveja (+1,49%). Por outro lado, os produtos que registraram queda de preços no último mês foram: batata inglesa (-6,20%), biscoitos (-1,65%), açúcar (-1,31%), arroz (-0,82%) e ovos (-0,56%).

Outra categoria de produtos vendidos em supermercados, os artigos de “Limpeza” também apresentaram inflação em setembro no Rio (+1,24%). Uma reversão nos preços desse setor, após deflação observada em agosto (-1,94%). Produtos que determinaram a inflação do setor no estado em setembro: papel toalha (+3,04%), amaciante e alvejante (+2,42%) e sabão em pó (+1,99%).

Por outro lado, os itens “Higiene Pessoal” voltaram a registrar inflação em setembro (+0,87%), pelo segundo mês consecutivo. Os produtos que observaram a maior alta de preços foram: itens para cabelo (+2,96%), sabonete (+1,06%), itens para higiene bucal (+2,79%). Os produtos que tiveram deflação no período, foram: absorvente (-2,61%), produtos para pele (-1,19%), desodorante (-1,02%), papel higiênico (-0,97%) e fraldas descartáveis (-0,55%).

No acumulado do ano até setembro, as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA registraram inflação de “Alimentos no Domicílio”. O Rio registrou a terceira maior inflação (+4,40%) e superior à média nacional (+3,81%).

A categoria de artigos de “Limpeza” registrou deflação no ano (-1,14%) no Rio, assim como na média nacional (-1,97%). Por outro lado, os artigos de “Higiene Pessoal” acumularam a maior inflação nos supermercados fluminenses (+5,11%), assim como na média brasileira (+4,25%). | https://asserj.com.br