cluster-naval-bahia

08/10/2024

Cluster Tecnológico Naval da Bahia

Criação do cluster teve amplo apoio da Marinha do Brasil e de diversas instituições públicas e privadas.

O histórico Farol da Barra sediou, no dia 03 de outubro (quinta-feira), a cerimônia de lançamento do Cluster Tecnológico Naval da Bahia, importante marco para a Economia do Mar no Brasil e na Bahia. Participaram do evento representantes de diversas instituições públicas e privadas que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a sua criação. A cerimônia também contou com a presença do almirante de esquadra Claudio Henrique Mello de Almeida, comandante de Operações Navais.

Com o lema “conectando ideias, desenvolvendo o futuro”, o cluster é uma associação de empresas que buscam promover debates e negociações entre a academia, a indústria e os órgãos governamentais, gerando trabalho, emprego e renda, além de atrair projetos e investimentos de forma ordenada e sustentável. 

O Cluster Tecnológico Naval da Bahia tem como empresas fundadoras: Bahia Marina; Belov Offshore Industrial Ltda; Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba); Contermas Terminal Marítimo de Salvador; CS Portos; Enseada Indústria Naval S/A; Intermarítima Portos e Logística; Maqfiltros; Terminal Portuário Cotegipe; e Wilson Sons – Tecon Salvador.A iniciativa de criação do cluster contou com o apoio da Associação Comercial da Bahia, Associação Náutica da Bahia, Autoridade Portuária da Bahia(Codeba), Federação das Indústrias do Estado da Bahia, SENAI Cimatec, Prefeitura de Salvador, Governo do Estado da Bahia e Marinha do Brasil (Autoridade Marítima), por meio do Comando do 2º Distrito Naval.

Além das empresas, o cluster inclui, no arranjo institucional, universidades, fundações, entidades patronais, institutos de pesquisa e órgãos públicos relacionados ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. 

Dentre as principais atividades econômicas a serem desenvolvidas destacam-se a atividade portuária e de transporte marítimo; a construção, reparação, descomissionamento e desmantelamento de embarcações e plataformas; o aperfeiçoamento dos sistemas de saneamento relacionados aos ambientes marinhos; o turismo costeiro e marítimo; a captura, processamento e comercialização de pescado e frutos do mar e aquicultura; esporte, recreio e mergulho; atividades de apoio à extração de óleo e gás offshore; exploração e extração mineral oceânica e offshore; defesa, segurança, vigilância e indústria militar naval; refinarias e petroquímicas; energias renováveis oceânicas e offshore; e pesquisa, desenvolvimento e inovação no ambiente marinho.

O diretor-executivo do Cluster Tecnológico Naval da Bahia, Paulo Cezar Soares Pinheiro, destacou durante o evento que o cluster —é um grande desafio estratégico, que busca o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda—. O comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Antonio Carlos Cambra, ressaltou em sua fala que —o desenvolvimento da Economia do Mar na Bahia é um trabalho de longo tempo que já vem dando resultados com a criação do Cluster Tecnológico Naval da Bahia, cuja principal missão é contribuir para o desenvolvimento de uma economia próspera para a região e benéfica para os seus associados e a sociedade—.

O diretor-presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) e presidente do Conselho de Administração do Cluster afirmou que a construção da governança do cluster é um grande projeto nacional. —A união de todos os cluster permitirá a evolução da Economia do Mar, preservando-se as riquezas nacionais por meio desses vetores de desenvolvimento. Por isso, os cluster têm que conversar, já que temos por natureza convergências no desenvolvimento econômico do nosso País—. 

Também presente ao evento, o ex-comandante da Marinha e atual Conselheiro do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, destacou a dimensão estratégica de um projeto desse tipo. —Esse evento é extremamente estratégico para nosso País. Tenho dialogado com diversos entes envolvidos no projeto do Cluster da Bahia, onde passamos a experiência do Cluster do Rio de Janeiro. Posso dizer que esse evento é um marco relevante em todo esse processo e que estamos trabalhando em um grande portfólio para o desenvolvimento de cursos voltados à Economia do Mar. | Agª Marinha—.