O Brasil registrou 35 fusões e aquisições no setor de Energia e Recursos Naturais no segundo trimestre de 2024, o que representa um aumento de 17% na comparação ao segundo trimestre de 2023, quando 19 transações desse tipo foram realizadas. Dentro deste setor, a segmentação da quantidade de operações, do segundo trimestre de 2024, foi a seguinte: companhias energéticas (16); mineração (6); petrolífero (10); fertilizantes (3); produtos químicos e petroquímicos (0). Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.
—A transição energética rumo a uma economia de baixo carbono possibilita uma série de oportunidades de diversificação de portfólio para diversas companhias. No Brasil, os setores de Mineração e Óleo e Gás são promissores e atraem ainda muitos negócios— analisa o sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil e na América do Sul, Manuel Fernandes.
Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 426 fusões e aquisições de empresas no segundo trimestre de 2024, uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 365 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (256) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (95) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil.
—Os dados evidenciam um aumento importante no número de fusões e aquisições. Após os impactos causados pelo aumento global de taxa de juros e ajustes na expectativa de preço, fica evidente que as empresas estão mais ativas nessas operações e que devemos ter uma retomada no número de fusões e aquisições — afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.