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21/09/2024

Eletrobras, Itaipu, Equatorial e CPFL se destacam em ranking ESG

O setor de energia elétrica tem quatro empresas bem representadas na edição 2024 do Anuário Integridade ESG, produzido pela Insight Comunicação. São elas: Eletrobras, Itaipu, Equatorial Energia e CPFL Energia, que ocupam respectivamente a 14ª, 28ª, 35ª e 40ª posições em um ranking de 100. A publicação é resultado de um extenso levantamento e análise de informações públicas sobre as iniciativas das maiores empresas do Brasil nas áreas ambiental, social e governança. O Banco do Brasil ficou em primeiro lugar no ranking geral. O Top 10 das corporações de destaque ESG tem, na sequência, Petrobras, Ambev, Suzano, Caixa, Bradesco, Gerdau, Natura, Santander e Itaú Unibanco.

Os dados do anuário mostram também a visibilidade dos setores na temática ESG. Em um levantamento que inclui todos os dados públicos sobre o assunto disponíveis de forma online, o de energia elétrica centraliza 9,8% do total dos dados, sendo o terceiro com maior visibilidade, dentre onze listados. Em relação aos assuntos mais identificados na agenda ESG, por eixo, quando se observa esse segmento, estão energias renováveis e descarbonização, no campo Ambiental; segurança e saúde, no âmbito Social; e eficiência energética e Governo/Regulação, na área da Governança. Vale registrar que Eletrobras aparece entre as 15 com maior destaque nos eixos Ambiental e Social, neste último é acompanhada também por Itaipu. Já no eixo Governança é a Embraer que assume lugar de relevância, entre as 15 com maior visibilidade.

O Anuário Integridade ESG mapeou ainda a análise de sentimento, que identifica a percepção ESG relacionada aos setores. O de Energia Elétrica figura com a terceira melhor percepção ESG – 91,4% positiva e 8,6% de percepção negativa.

Metodologia —A metodologia desenvolvida utiliza a combinação de ferramentas de bigdata e uso de inteligência artificial para avaliar as iniciativas corporativas e investimentos relacionadas aos eixos ESG. O trabalho de coleta de dados englobou todo o ambiente digital — sites, portais de notícias, páginas especializadas e redes sociais —, além de outras fontes de informação, a exemplo de relatórios de sustentabilidade corporativos. Inicialmente, foi construído um bigdata com mais de 500 mil itens únicos de pesquisa de cerca de oito mil fontes distintas, relacionando as maiores empresas do Brasil com os principais assuntos da agenda ESG.

A mineração das informações gerou uma base de dados final com 50 mil menções de maior relevância. A essa base de dados foram aplicados algoritmos de inteligência artificial para se chegar ao Índice de Imagem ESG para cada empresa, com parâmetros de page rank, retenção, aderência, alcance e sentimento. A metodologia coloca luz sobre as ações corporativas positivas. Os aspectos negativos em relação ao ESG foram contabilizados de forma a subtrair pontuação das empresas.O Anuário teve o suporte tecnológico da Knewin Inteligência de Dados, empresa de monitoramento detentora da maior base de dados da América Latina, e com o apoio institucional da Fundação Getulio Vargas, a maior instituição de pesquisa do país e terceiro think tank mais importante do mundo. A publicação contou com o apoio master do Bradesco.