— O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic de 10,5% para 10,75% com o objetivo de fortalecer o controle da inflação e assegurar o equilíbrio fiscal. A decisão reflete a necessidade de manter a estabilidade macroeconômica e criar condições para uma trajetória sustentável de juros mais baixos no futuro, essenciais para a previsibilidade dos negócios e a confiança no ambiente econômico.
No entanto, o aumento da Selic tem um efeito negativo sobre os tomadores de crédito em todos os setores da economia, encarecendo os empréstimos e financiamentos. Isso reduz o acesso ao crédito, inibe o consumo e desacelera o crescimento de empresas que dependem de investimentos financiados. As famílias, por sua vez, enfrentam maiores dificuldades para adquirir bens duráveis e para garantir o acesso à moradia, já que o crédito mais caro compromete o orçamento familiar e a capacidade de endividamento — conclui a nota da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), enviada à imprensa.