Movimentação de contêineres mais que triplicou no primeiro semestre de 2024.
O projeto logístico intermodal KBT completa três anos desde sua inauguração no dia 15 de setembro (domingo). A data traz consigo uma série de novos recordes de produtividade do projeto, que demonstram os avanços da iniciativa, e uma maior eficiência no corredor de exportação de papel e celulose entre Ortigueira e Paranaguá, no estado do Paraná.
Inaugurado em setembro de 2021, o KBT conecta o terminal de contêineres ao lado da Unidade Ortigueira — fábrica da Klabin com capacidade produtiva de 2,5 milhões de toneladas de papel e celulose por ano — até o Terminal de Contêineres de Paranaguá por meio de ferrovia operada pela Brado Logística.
Em 2024, o KBT chega ao seu terceiro ano com a melhor produtividade da sua história: no primeiro semestre, 43.245 contêineres foram movimentados, número 201% superior aos 14.362 registrados no mesmo período de 2022.
Já os embarques realizados pelo KBT também registraram um aumento de 67% para o primeiro semestre, passando de 17.988 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), em 2022, para 30.078 TEUs, em 2024.
Fabio Henrique Mattos, gerente de operações logísticas da TCP, destaca que —os recordes consecutivos de produtividade registrados nas operações do terminal de contêineres em Ortigueira e no Terminal de Contêineres de Paranaguá, ambos administrados pela TCP, demonstram o ganho de eficiência e a maturação do Projeto, que resultam em um aumento constante na sua participação dentro das operações ferroviárias do Terminal—.
Outro dado que reforça o avanço do Projeto está no crescimento do número de encostes, processo de carga e descarga dos trens: foram 140 no primeiro semestre de 2024, enquanto em 2022 haviam sido registrados 100. Atualmente, a TCP é o único terminal portuário do sul do Brasil a possuir conexão direta da ferrovia à área alfandegada dentro de seu pátio de operações.
De acordo com Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP, —o aumento nos indicadores do KBT reforça o sucesso do projeto, uma conquista obtida de forma conjunta graças ao alinhamento das três empresas em seguir investindo continuamente e sempre com foco nos resultados no longo prazo. Por isso, hoje, o Projeto KBT tornou-se referência na logística nacional no conceito Tailor made (feito sob medida) e em diversificação de modal para maior capacidade de transporte para um único cliente—.
Sustentabilidade —A instalação e operação do projeto KBT também trouxeram melhorias significativas em termos de sustentabilidade no corredor de exportação de papel e celulose, que conecta Ortigueira a Paranaguá, como explica Bianca Kulakowski, gerente de produto da Brado Logística: “no primeiro semestre de 2022, o transporte das cargas pelo KBT na ferrovia evitou a emissão de 8,9 mil toneladas de CO₂. Com o crescimento da movimentação, em 2024 as emissões evitadas chegaram a 12,4 mil toneladas, equivalentes à emissão anual de 2,6 mil veículos. Seriam necessárias 88 mil árvores para absorver integralmente esse volume”.
No primeiro semestre de 2024, o KBT realizou em média 23 trações ferroviárias por mês, sendo que cada uma é composta por 82 vagões no modelo porta-contêineres, com isso a operação do KBT também evitou o tráfego de aproximadamente um mil caminhões com carreta modelo rodotrem — que transportam duas contêineres por viagem —no trecho que interliga Ortigueira a Paranaguá, o que representa uma redução na emissão de gases de efeito estufa, assim como no estresse sobre as rodovias paranaenses.
Em linha, Mattos sustenta que “a operação no modal ferroviário oferece menores riscos de avarias e maior assertividade no tempo de trânsito e está alinhada às iniciativas da TCP para reduzir a emissão de gases poluentes, uma vez que a carga e descarga de contêineres nos trens é realizada por meio de RTGs (guindastes pórticos com pneus de borracha) eletrificados no Terminal de Contêineres de Paranaguá”.
Em 2023, a TCP conclui a eletrificação dos dois RTGs responsáveis por movimentarem os contêineres na ferrovia. A conversão dos equipamentos resultou em uma redução de 97% nas emissões de gás carbônico na operação de cada guindaste.