E é recorde no mês. E lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) impulsionado por despachos termelétricos e melhorias de eficiência no segundo trimestre de 2024.Mais um trimestre de resultados sólidos sustentado pelo desempenho operacional dos ativos da Eneva.
A Eneva, maior operadora privada de gás natural do Brasil e geradora integrada de energia, atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) de R$ 1,07 bilhão no segundo trimestre de 2024, refletindo os despachos regulatórios para atendimento à ponta de carga, as exportações de energia realizadas no período, o desempenho operacional de seus ativos e reduções de custos e despesas no período.
As exportações de energia seguiram de forma ininterrupta após o encerramento do trimestre, e a Eneva registrou recorde de exportação mensal de energia para a Argentina em julho, somando 500 GWh exportados. Nos primeiros dias de agosto, já foram exportados mais de 150 GWh, reforçando a tendência de continuidade da geração para o mercado internacional.
A empresa continua a desempenhar um papel fundamental no Sistema Interligado Nacional – SIN, particularmente no Complexo Parnaíba, com geração de energia ao longo do trimestre para atender à demanda de ponta de carga, por restrição elétrica e unit commitment. No total, a Companhia registrou geração líquida de 819 GWh no trimestre, com destaque para o Complexo Solar Futura (367 GWh), Parnaíba (255 GWh) e UTE Jaguatirica (198 GWh).
—Reforçamos nosso compromisso com a segurança energética do Brasil, uma vez que o crescimento das fontes renováveis intermitentes demanda cada vez mais geração térmica a gás natural para garantir um fornecimento de energia contínuo e confiável— ressalta Marcelo Habibe, diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Eneva. —A realização dos leilões de capacidade em 2024 será crucial para mitigar riscos à segurança energética no país —complementou.
No front comercial, a Eneva celebrou dois importantes contratos que reforçam sua posição no mercado de gás natural. O primeiro refere-se ao suprimento de gás natural flexível com a Usina Termelétrica de Linhares, no Espírito Santo, utilizando a capacidade do FSRU do Hub Sergipe. Esse contrato garante um fluxo de receita firme por 15 anos a partir de julho de 2026.
O segundo destaque é a assinatura do primeiro contrato de fornecimento de GNL no modelo de pequena escala (small scale LNG) com uma distribuidora de gás natural — a Copergás, responsável pela distribuição em Pernambuco. Para esse fornecimento, será utilizada capacidade remanescente da planta de liquefação do Complexo Parnaíba.
Além dos avanços operacionais e comerciais, a Eneva anunciou a assinatura de um acordo vinculante para a aquisição de quatro usinas termelétricas do BTG, somando 862 MW de capacidade instalada. Esses ativos, localizados no Maranhão e Espírito Santo, estão 100% contratados e com fluxo de caixa robusto, alinhados à estratégia de crescimento sustentável da companhia. A Eneva também anunciou a estruturação de um Aumento de Capital, com oferta base de R$ 3,2 bilhões.