Uma evolução significativa de 2,6 p.p. na margem bruta ajustada em apenas um trimestre. E reduz dívida líquida corporativa no segundo trimestre de 2024.
A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, fechou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre de 2024. A margem líquida no período foi de 0,6%, a mesma registrada no primeiro trimestre de 2024.
A companhia reportou um lucro bruto ajustado de R$ 228,9 milhões no consolidado do segundo trimestre de 2024, um aumento de 14,5% em relação ao segundo trimestre de 2023. A margem bruta ajustada atingiu 29,5%, uma melhoria de 7,1 pontos percentuais comparado ao segundo trimestre de 2023 e 2,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024.
A dívida líquida foi reduzida em R$ 241,9 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, e a dívida líquida corporativa/patrimônio líquido fechou em 0%, liberando a empresa das restrições impostas pela renegociação dos covenants em 2022. Ao longo do segundo trimestre de 2024 + julho/24, a companhia pré-pagou três das suas dívidas mais caras, um total de quase R$ 200 milhões.
No segundo trimestre de 2024, foram lançados 14 empreendimentos no consolidado, com preço médio de R$ 222,4 mil por unidade. As vendas líquidas totalizaram R$ 1.019,4 milhões, um aumento de 34,4% em relação ao segundo trimestre de 2023, ultrapassando R$ 1 bilhão pela primeira vez, com VSO líquido de 32,4%. O banco de terrenos totalizou R$ 21.362,6 milhões, um aumento de 23,4% em comparação ao 2T23, com percentual de permutas representando 67,6%.
—Os resultados do segundo trimestre de 2024 reafirmam a trajetória positiva da companhia. Alcançamos o sétimo trimestre consecutivo de geração positiva de caixa operacional pela marca Tenda, destacando nossa consistência na recuperação de margens. Batemos recordes históricos de vendas líquidas, superando R$1 bilhão, enquanto reduzimos significativamente nossa dívida líquida. Estes resultados reforçam a saúde financeira da Tenda e nos posicionam de forma robusta para os desafios futuros — ressalta o CFO da Construtora Tenda, Luiz Mauricio Garcia.
A empresa de construção off-site, Alea, segue demonstrando uma performance sólida no segundo trimestre de 2024, já que vendeu quatro vezes mais no período, comparado ao segundo trimestre de 2023, com VSO acima de 30%, refletindo a elevada aceitação dos projetos Alea e Casapátio. A empresa reportou uma margem bruta ajustada de 9,7%, já muito próximo a média do guidance esperado para o ano (de 9,0% a 11,0%), reflexo do sucesso dessa operação, que já opera com patamar de vendas anualizado acima de R$500 milhões por ano.
Por mais um trimestre consecutivo, não foi verificado desvios de custo, evidenciando a retomada da eficiência operacional da companhia, cujos custos seguem em linha com INCC, que por sua vez ficou em 4,03% nos últimos 12 meses até junho de 2024 24, com materiais subindo 1,84% no período e mão de obra de 7,26%, “cenário esse favorável para a Tenda, que tem um modelo construtivo que se beneficia de inflação de materiais abaixo de mão de obra”, destaca o executivo da Tenda.
Destaques financeiros e operacionais — lucro bruto ajustado de R$ 228,9 milhões no consolidado do segundo trimestre de 2024, aumento de 14,5% em comparação ao segundo trimestre de 2023. A margem bruta ajustada atingiu 29,5%, uma melhora de 7,1 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2023 segundo trimestre de 2024. Margem ref atingiu 35,8% no segundo trimestre de 2024, um aumento de 4,4p.p.na comparação com o segundo trimestre de 2023 e de 1,1 p.p. na comparação com o primeiro trimestre de 2023. Lucro líquido de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre de 2024, com margem líquida de 0,6%no período. Ao excluir o efeito do equity swap, teve lucro líquido de R$21,8 milhões no segundo trimestre de 202. Dívida líquida teve redução de R$ 241,9 milhões no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Dívida líquida corporativa / patrimônio líquido fechou o segundo trimestre de 2024 em zero %, frente a um limite de 50% estabelecido pelos covenants do período.
Queda das restrições impostas pelo Covenant: após dois trimestres abaixo de 15% de dívida líquida corporativa / Patrimônio líquido, ficamos liberados das restrições impostas pela renegociação dos covenants em 2022 (conta garantida, garantia de recebíveis, e outros).
Lançamento de 14 empreendimentos no consolidado, totalizando R$ 940,0 milhões, aumento de 23,2% em relação ao primeiro trimestre de 20. O preço médio no trimestre foi de R$ 222,4 mil por unidade.
Preço médio da venda bruta no segundo trimestre de 2024 foi de R$ 212,1 mil, aumento de 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 20 seguindo a estratégia de recomposição de margens. Desconsiderando o empreendimento ” The Place Barra Funda”, lançado em parceria com a Cury, o aumento de preço em relação ao trimestre anterior teria sido de 1,7%.
Vendas líquidas totalizaram R$ 1.019,4 milhões, aumento de 34,4% em relação ao segundo trimestre de 2023,
representando um recorde histórico para a companhia, sendo a primeira vez que a marca de R$ 1 bilhão em vendas líquidas foi ultrapassada. A VSO líquida do segundo trimestre de 2024 foi de 32,4%=.
Banco de terrenos totalizou R$ 21.362,6 milhões no segundo trimestre de 2024, aumento de 23,4% em comparação ao segundo trimestre de 2023. Foi adquirido no trimestre R$ 3,2 bilhões. O percentual das permutas passou a representar 67,6% do total do banco de terrenos, aumento de 9,7 p.p. em comparação ao segundo trimestre de 2023.