E totaliza R$711 milhões, com 7,9% de margem. Crescimento de 16% de vendas nas mesmas lojas físicas. Pagamento de R$2,1 bilhões em dívidas, zerando a dívida de curto prazo.
Magazine Luiza S.A. (B3: MGLU3), uma das maiores plataformas de varejo, divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2024 no dia 08 de agosto (quinta-feira) . Destaques para as vendas totais do Magalu atingiram R$15 bilhões no segundo trimestre de 2024, crescendo 4% em relação ao segundo trimestre de 2023 e atingindo patamares históricos para o período. Nas lojas físicas, as vendas totalizaram R$5 bilhões no trimestre, um aumento de 14% em comparação com o segundo trimestre de 2023. No critério mesmas lojas, o crescimento atingiu 16%. Com isso, o Magalu expandiu sua participação de mercado no mundo físico no trimestre.
O e-commerce atingiu R$11 bilhões em vendas no período, crescendo 1% em relação ao segundo trimestre de 2023. No e-commerce com estoque próprio, o DIFAL totalmente repassado contribuiu para a expansão da margem bruta no trimestre.
As vendas do marketplace alcançaram R$4 bilhões, um crescimento de 4% comparado ao mesmo período do ano anterior, representando mais de 40% das vendas online.
A margem bruta atingiu 30,9%, crescendo de 2,1 p.p. comparada ao segundo trimestre de 2023, impulsionada pelo aumento de 3,0 p.p. na margem bruta de mercadorias do 1P e pelo crescimento da receita de serviços.
No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado cresceu 62%, totalizando R$711 milhões. A margem lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) atingiu 7,9%, um aumento de 2,8 p.p. em relação ao ano anterior.
As despesas financeiras foram 25% menores na comparação anual, mesmo com o maior volume de antecipação de cartões devido ao pagamento das Notas Promissórias em abril. Com a evolução do resultado operação e a queda nas despesas financeiras, o Magalu registrou um lucro líquido recorrente de 37 milhões de reais no trimestre.
Nos últimos 12 meses, a geração de caixa operacional atingiu R$2,2 bilhões, praticamente o triplo do total registrado no ano anterior. Essa evolução está relacionada à significativa melhora no desempenho operacional do período e na evolução do capital de giro. Apenas no segundo trimestre de 2024, o capital de giro apresentou uma melhora de R$1,0 bilhão em relação ao segundo trimestre de 2023.
O Magalu encerrou jun/24 com uma posição de caixa total de mais de R$ 6,5 bilhões. Ao longo do trimestre realizamos também o aumento de capital na Luizacred de R$200 milhões e o pagamento de cerca de R$2,1 bilhões de dívida (incluindo os juros). Com isso, o caixa líquido do Magalu ao término do trimestre alcançou R$2,0 bilhões.
O marketplace do Magalu atingiu um total de 359 mil sellers, um aumento de 59 mil parceiros em relação ao 2T23. Contamos com um catálogo composto por mais de 146 milhões de ofertas, em comparação com os 106 milhões de ofertas há um ano. O acordo estratégico firmado em jun/24 com o AliExpress, marca a entrada do Magalu no cross border, com a oferta de produtos de ticket baixo e maior frequência de compra, ampliando de forma significativa o sortimento oferecido no nosso marketplace.
O Fulfillment já é responsável por 21% dos pedidos do marketplace, um significativo aumento de 8 p.p. de penetração em relação ao final ao fechamento de 2023. Mais de 3.300 sellers estão usufruindo dos benefícios da escala e eficiência do modelo multicanal do Magalu.
O NPS Corporativo aumentou 11 pontos de janeiro a julho deste ano, alcançando a maior pontuação já registrada. Esse marco histórico foi impulsionado por um aumento de 20 pontos no marketplace.
No MagaluAds, a plataforma – produtos de busca e vitrine patrocinados – teve um crescimento de mais de 41% nas receitas no segundo trimestre de 2024.
O MagaluBank atingiu R$23,4 bilhões em TPV. Em cartão de crédito, o faturamento atingiu mais de R$14 bilhões no segundo trimestre de 2024 são mais de seis milhões cartões de crédito ativos e R$19 bilhões em carteira de crédito. Destaque para a queda sequencial na taxa de inadimplência total e o lucro líquido de R$71 milhões da Luizacred no trimestre.
Mensagem da diretoria — A história do Magalu é marcada por ciclos e, nos últimos trimestres, passamos por um particularmente importante — que pode ser definido por uma palavra: superação. Nele, o Magalu zerou sua dívida de curto prazo, atingiu patamares históricos de margens (inclusive resguardando a sua operação em um cenário de juros elevados), consolidou seu marketplace como um negócio sustentável e com alto nível de serviço, aumentou sua participação de mercado nas lojas físicas e, o mais importante, voltou a lucrar. Agora, o que temos à frente é uma pista livre, que nos permite acelerar com lançamentos de negócios, parcerias estratégicas —como a firmada recentemente com o AliExpress —e explorar inúmeras oportunidades em nossas verticais.
No segundo trimestre do ano, nosso lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) cresceu 62%, comparado ao mesmo período de 2023, com 7,9% de margem, e atingiu 711 milhões de reais. Novamente, temos a maior margem operacional desde 2019 — uma demonstração incontestável do foco da Companhia no aumento da sua rentabilidade. Além desse feito, a queda de 25% nas despesas financeiras também foi fundamental para atingirmos 37 milhões de reais em lucro líquido no período.
Trata-se do terceiro trimestre consecutivo de forte crescimento de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) , queda nas despesas financeiras e atingimento de lucro líquido. E alguns fatores explicam essa evolução, entre eles a expansão da margem bruta de mercadorias com o repasse completo do Difal, o crescimento da receita de serviços e o controle das despesas operacionais.
Outro destaque foi o lucro trimestral da Luizacred, que superou a marca de R$ 70 milhões revertendo um prejuízo de 66 milhões de reais um ano antes – e que também está por trás da expansão do nosso lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) . Essa melhoria vem acompanhada de uma tendência muito positiva nos indicadores de inadimplência da nossa base de cartões: em junho, o NPL de curto prazo foi de apenas 3,0% e o de longo prazo 9,2%, diminuindo 0,5 p.p. e 1,7 p.p. comparados a junho de 2023, respectivamente.
Ainda em serviços financeiros, o MagaluBank continua aprimorando a oferta para nossos clientes. Efetivamos os primeiros contratos do Carnê Digital MagaluPay, totalmente integrado ao checkout do app do Magalu. O produto eleva o poder de compra dos nossos clientes nos canais digitais, com personalização de oferta de crédito, contratação totalmente online e simplificada, e a gestão do carnê no próprio aplicativo.
Vale ainda ressaltar que o Magalu realizou, no segundo trimestre, o pagamento de Notas Promissórias no valor de R$ 2,1 bilhões, incluindo os juros, o que gerou uma despesa adicional de antecipação de cartões no montante aproximado de R$30 milhões — desconsiderando esse valor, a queda das despesas financeiras no trimestre seria ainda maior. Encerramos o mês de junho com uma sólida posição de caixa total de R$ 6,5 bilhões . Já a posição de caixa líquido é de R$ 2,0 bilhões e a totalidade das dívidas da companhia está concentrada no longo prazo, com vencimentos no final de 2025 e 2026. Em vendas, destaque para o crescimento de 16% nas lojas físicas (conceito mesmas lojas).
No trimestre, as vendas totais do Magalu foram de R$ 15,4 bilhões, um crescimento de 4,5% comparado a 2023, atingindo um patamar histórico para o período. As vendas das lojas físicas cresceram 16% no conceito mesmas lojas – 14% no total. Com isso, seguimos a passos largos ganhando participação de mercado. E esse avanço ocorreu sem que houvesse ainda uma expansão da nossa oferta de crédito. Ou seja, com uma aceleração do crédito, a oportunidade de avançar na conquista desse mercado é ainda maior.
No e-commerce, as vendas totalizaram 10,8 bilhões de reais, com 40% de participação do marketplace (3P) —as vendas do 3P cresceram 4% no trimestre. Na operação com estoque próprio (1P), o foco do trimestre continuou sendo o aumento das margens. No período, a margem bruta de mercadorias do 1P cresceu mais de três pontos percentuais comparado a 2023 — quando o Difal não havia sido completamente repassado — e contribuiu com boa parte do significativo aumento da margem bruta de mercadorias consolidada.
Estamos no ano do Encanta Magalu. Por isso, mobilizamos esforços para melhorar ainda mais a experiência do cliente em nossa plataforma, e colhendo os frutos dessa empreitada. Batemos recordes nos nossos indicadores de níveis de serviço e satisfação de clientes: nosso NPS (Net Promoter Score) Corporativo, ou seja, incluindo todos os canais de venda, aumentou 11 pontos de janeiro a julho deste ano. É a maior pontuação já alcançada, e foi puxada por 16 pontos de aumento no marketplace.
Além disso, os movimentos da nossa logística para levar a melhor experiência para o cliente têm sido cruciais, com destaque para o papel do nosso Fulfillment multicanal. Em junho, 21% dos pedidos do 3P já foram entregues a partir dos 8 centros de distribuição do Magalu habilitados no modelo. O número de itens únicos (SKUs) armazenados atingiu 60 mil, distribuídos em categorias como decoração, casa e jardim, moda, ferramentas, entre outras. Assim, estamos entregando cada vez mais rápido também os pedidos do marketplace.
A Lu do Magalu com novo visual e evolução do MagaluAds — Em julho, a Lu, do Magalu, maior influenciadora virtual do mundo, ganhou uma atualização. Ela ficou muito mais moderna e realista, utilizando tecnologia de última geração que traz um salto significativo em qualidade gráfica e, com ajuda de Inteligência Artificial, as produções agora ficam mais rápidas e diversificadas.
Adicionalmente, comunicamos também a criação de uma nova diretoria de Inteligência Artificial no Magalu, com o desafio de centralizar e acelerar o desenvolvimento do que foi batizado de “cérebro da Lu” — a inteligência artificial generativa que vai transformar a forma como os clientes interagem com a empresa, antes, durante e após a compra. Com isso, também ampliamos as possibilidades de investimentos publicitários no ecossistema Magalu. A primeira campanha comercial da nova versão da Lu foi lançada ainda em julho em parceria com o Burger King. Foi a primeira vez que a Lu foi para a TV sem falar do Magalu, e isso é só o começo. Os projetos especiais de marketing com a Lu fazem parte do MagaluAds, em conjunto com a plataforma de produtos patrocinados e a venda de displays. No segundo trimestre, no escopo do MagaluAds, vale destacar também o crescimento de 40% da receita de produtos patrocinados, com mais de 3,7 mil anunciantes ativos (sellers e marcas).
Magalu e AliExpress: aumento de sortimento e uma audiência combinada de mais de 700 milhões de visitas mensais. Além da melhor experiência para o cliente e alto nível de serviço, a ampliação do sortimento também é fundamental para o crescimento sustentável da nossa plataforma. Nesse contexto, a parceria com o Aliexpress (plataforma de marketplace do grupo Alibaba) anunciada em junho marca a entrada do Magalu no cross border, com a oferta de produtos de ticket baixo e maior frequência de compra, ampliando de forma significativa o sortimento oferecido no nosso marketplace.
Por meio do acordo estratégico, o AliExpress passa a vender nos canais digitais do Magalu itens da sua linha Choice, serviço de compras premium que inclui produtos com curadoria, melhor custo-benefício e menores prazos de entrega. Serão listados itens das mais diversas categorias, tais como casa e jardim, cosméticos, brinquedos, ferramentas, acessórios de tecnologia, entre outros.
O Magalu, por sua vez, oferecerá seus produtos de estoque próprio (1P) na plataforma brasileira do AliExpress, ampliando ainda mais a audiência para categorias nas quais somos líderes de mercado. Vale destacar que é a primeira vez que o AliExpress vende itens em uma plataforma terceira no mundo e que o Magalu assume o papel de seller em outro marketplace.
Seguimos confiantes na nossa estratégia e no nosso modelo de negócios único. A decisão de focar na expansão das margens operacionais e no aumento da rentabilidade tem se mostrado muito assertiva, e nos fortalece ainda mais para continuar investindo nos projetos de longo prazo, que trarão, além do aumento da rentabilidade, mais crescimento de vendas. Mais uma vez, agradecemos a nossos clientes, sellers, colaboradores, acionistas, e fornecedores pela parceria e companhia nesta jornada— conclui.