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07/08/2024

Ambev registra  Ebitda ajustado de R$ 5,811 bilhões no 2T24

Alta de 10,2% ante o mesmo período de 2023 no conceito “reportado” e de 15,9% no “orgânico”.

No segundo trimestre de 2024, a Ambev apresentou volume total (orgânico) +0,4% vs AA — O volume consolidado foi ligeiramente positivo (+0,4%), liderado pelo Brasil (+4,1%, com +7,7% em NAB e +2,9% em Cerveja) e América Central e Caribe (“CAC”) (+3,4%), enquanto o desempenho do volume na América Latina Sul (“LAS”) (-13,7%) e no Canadá (-6,9%) continuou a ser impactado por indústrias difíceis.

Receita líquida (orgânica) +4,8% vs AA — O desempenho da receita líquida foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) de 4,5%. A receita líquida cresceu na maioria das nossas unidades de negócios reportadas: NAB Brasil +15,0%, CAC +8,4%, Cerveja Brasil +6,9% e LAS2 +0,5%, enquanto no Canadá caiu 5,7%, impactada pela queda de volume.

Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado (orgânico) +15,9% vs AA — O crescimento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado foi impulsionado pelo Brasil (+23,5%, com NAB +40,1% e Cerveja +20,8%), por CAC (+17,9%) e por LAS (+7,6%), e parcialmente compensado pelo Canadá (-2,2%). A margem bruta expandiu 200 pb, enquanto a margem lucro líquido ajustado R$ 2.459,1 milhões ajustado expandiu 300 pb.

— Momentum comercial e alavancagem operacional impulsionaram o crescimento de dois dígitos do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado com expansão de margem mais uma vez — Jean Jereissati, CEO da Ambev.

Lucro líquido ajustado R$ 2.459,1 milhões — O lucro líquido ajustado caiu 8,3% em comparação aos R$ 2.681,0 milhões do segundo trimestre de 2023, devido majoritariamente à menor dedutibilidade do imposto de renda no Brasil mais do que compensando o crescimento dol ucro líquido ajustado R$ 2.459,1 milhões ajustado e o melhor resultado financeiro líquido.

Fluxo de caixa das atividades operacionais R$ 3.358,1 milhões — O fluxo de caixa das atividades operacionais diminuiu 1,7% em comparação aos R$ 3.415,7 milhões do segundo trimestre de 2023, uma vez que maior lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) e menores despesas financeiras líquidas foram compensados principalmente pelo capital de giro no Brasil e na Argentina, bem como por tributos no Brasil.

Sustentabilidade — Como parte dos nossos esforços contínuos em parceria com nosso ecossistema para reduzir as emissões de escopo 3, mapeamos em conjunto com fornecedores responsáveis por mais de 30% das emissões do escopo 3 uma potencial redução futura de mais de 100 mil toneladas de CO2, representando uma redução de aproximadamente 4% das nossas emissões de escopo 3 no Brasil.

— O desempenho do Brasil e da CAC impulsionou novamente o crescimento consolidado de dois dígitos do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado e a expansão de margem no segundo trimestre de 2024—diz a administração em comunicado.

Este trimestre ilustra bem como a implementação consistente da nossa estratégia vem gerando resultados sólidos: • Os volumes permaneceram resilientes na maioria de nossas unidades de negócios, especialmente em Cerveja Brasil e NAB Brasil.

• A combinação de crescimento de receita líquida, ventos favoráveis nos preços das commodities e gestão disciplinada de custos e despesas levou a um crescimento de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado de dois dígitos (com resultados orgânicos da Argentina limitados) mais uma vez.

• Mantivemos alavancagem operacional, com as margens bruta e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado expandindo em termos orgânicos e nominais.

• Como resultado, atingimos o décimo trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado e o sétimo trimestre consecutivo de expansão das margens bruta e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado.

O desempenho comercial continuou a ser impulsionado pelo Brasil e pela CAC. No Brasil, a execução consistente da nossa estratégia suportou o momentum das marcas e entregou volumes recordes para um segundo trimestre tanto em Cerveja quanto em NAB. Em Cerveja, os investimentos contínuos em nossas marcas traduziram-se em indicadores de saúde recordes para nossas marcas foco e premiumização continuada. Nossas marcas premium/super premium e core plus cresceram dois dígitos em volume, enquanto o segmento core permaneceu resiliente, com crescimento de um dígito baixo, e o segmento value caiu, representando agora menos de 2% de nossos volumes totais. Em NAB, as marcas health & wellness e energéticos lideraram mais uma vez o desempenho positivo dos volumes, agora representando quase 25% de nossas bebidas não alcoólicas.

Do lado das operações internacionais, o desempenho comercial da CAC continuou a ser liderado pela República Dominicana, onde entregamos crescimento de volume em todos os segmentos de cerveja. Na Argentina e no Canadá, a performance de volume foi impactada por indústrias difíceis. Por fim, o lucro líquido ajustado diminuiu 8,3%, uma vez que o crescimento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado e a melhoria do resultado financeiro líquido foram mais do que compensados pelo aumento das despesas com imposto de renda no Brasil.

No seis meses de 2024, a receita cresceu 4,7% (volumes +0,3% e ROL/hl +4,4%), e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado aumentou 14,0%, com expansão das margens bruta e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado. O lucro líquido ajustado caiu 3,7%.