Alta de 32% ante o mesmo período em 2023. O aumento refere-se à comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro trimestre de 2024, a MRS transportou 46,6 Mt, um aumento de 22,6% no volume total em relação ao mesmo período de 2023. O transporte de cargas gerais apresentou aumento de 12%, chegando a 17,5 Mt. O volume transportado em mineração foi de 29,1 Mt, 30% a mais do que o mesmo período de 2023.
A MRS Logística, uma das melhores operadoras de carga do mundo, que administra a Malha Regional Sudeste, ferrovia que detém a concessão de 1.643 quilômetros nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, atingiu no primeiro trimestre de 2024 receita líquida de R$ 1,6 bilhão, aumento de 32% na comparação com o mesmo período em 2023. Em lucro líquido, o valor chegou a R$ 316 milhões, aumento recorde de 116,5% em relação ao início de 2023.
Esse desempenho favorável de receita líquida reflete o crescimento no volume transportado. Vale destacar que o aumento no transporte de cargas gerais foi expressivo nesse primeiro trimestre: 12% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado, alcançando o total de 17,5 Mt neste período.
—Este é um indicador relevante, uma vez que a estratégia da companhia tem como objetivo destinar investimentos para modernização da infraestrutura ferroviária e para a aquisição de novos ativos, com foco em dobrar o transporte de cargas gerais. O crescimento reflete tanto o aumento nas demandas de clientes quanto as condições climáticas favoráveis —ressalta Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS.
Ainda sobre o transporte de cargas gerais, neste primeiro trimestre, a empresa atingiu 46,6 toneladas de carga transportada, o equivalente a 3,4 milhões de carretas bitrem. No comparativo entre períodos, houve crescimento de 1,9 tonelada de carga geral, com destaque para: Produtos agrícolas: volume 11 Mt (+11,4% em relação ao primeiro trimestre de 2023) — principais itens soja (+1,5%), farelo de soja (+10%) e açúcar (+64,7%);
Produtos siderúrgicos – volume: 1,86 Mt (+16,6% em relação ao primeiro trimestre de 2023);
Celulose – volume: 1,4 Mt (+0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023);
Contêineres – volume: 588 mil toneladas (+27,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023);
Construção civil – volume: 573 mil toneladas (+5,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023);
Outros produtos – volume: 2,04 Mt (+18,4% em relação ao primeiro trimestre de 2023).
Houve também aumento significativo no volume de transporte de mineração, que representa 62,4% do total da empresa. —Nosso transporte de minério cresceu 30% neste primeiro trimestre de 2024, encerrando com 29,1 Mt. Importante indicador que contribuiu para esse resultado foi o aumento no transporte para o mercado externo, que ficou em 86,7%, contra 84% em 2023 —acrescenta Mello.
A companhia ultrapassou R$ 894 milhões em Ebitda, aumento de 45,3% em relação ao período do ano anterior. Vale ressaltar que, mesmo com robusto volume de investimentos, a alavancagem segue sob controle. A relação dívida líquida/Ebitda ficou novamente em 1,0x, índice confortável graças à performance operacional e a estratégias assertivas na gestão do endividamento.
Investimentos — A MRS investiu, aproximadamente, R$ 1 bilhão no segmento de material rodante apenas nos dois primeiros meses deste ano, com a compra de 560 novos vagões e 30 novas locomotivas. Parte da entrega dos ativos começou neste 1º trimestre e, até o final de 2025, todos os novos ativos já estarão em operação.
As aquisições são parte da renovação da frota ferroviária da empresa, que permitirá aumentar a performance da companhia, potencializando a operação dos clientes, de portos e terminais de cargas. Graças à maior eficiência energética e à redução do consumo de combustível com menos emissões de gases, será possível contribuir ainda com a sustentabilidade.
Perfil — A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.