No primeiro projeto assinado como Seagems, a embarcação Ônix foi carregada com linhas flexíveis, umbilicais e outros equipamentos para iniciar o projeto EPCI da Enauta.
A Seagems concluiu o carregamento do navio Ônix após 14 dias de trabalho no Porto do Rio de Janeiro. O navio, que iniciou o carregamento no dia 21 de abril (abril), e após período de fundeio, segue rumo ao campo de Atlanta, operado pela Enauta, localizado na Bacia de Santos, para iniciar a parte prática do EPCI (Engineering, Procurement, Construction and Installation ) projeto que a empresa faz em parceria com a acionista Sapura Energy. Este é também o primeiro projeto da Seagems após o rebranding da marca.
O contrato, assinado em 2022, prevê um projeto de interligação de todo um sistema submarino (dutos flexíveis, umbilicais e equipamentos), com duração de três anos e conclusão em 2025. O projeto é de longo prazo e foi desenvolvido ponta a ponta pelo Parceria Seagems e Sapura Energy, que envolve desde o desenvolvimento de soluções estratégicas de engenharia, aquisição de materiais, até movimentação e instalação de tubulações nos navios da empresa brasileira – esta última parte começa agora.
A embarcação foi carregada com 16,3 km de linhas flexíveis e 12,1 km de umbilicais, além de 170 toneladas de MPP (Bombas Multifásicas), utilizadas para aumentar a pressão para o fluxo de óleo do poço até a plataforma – também uma instalação inovadora para a Seagems. —Para nós, esta operação é um marco e motivo de orgulho. Pela primeira vez, participamos de toda a operação de exploração de petróleo, desde a engenharia do projeto, compra de linhas e umbilicais, lançamento, ligação à plataforma, até a garantia do primeiro óleo para a Enauta, previsto para agosto deste ano. Acredito que este seja apenas um primeiro passo para a Seagems assumir projetos desta robustez com outras petrolíferas no Brasil e no mundo— disse Fillipe Ferreira, diretor de Projetos da Seagems.
O projeto irá desmobilizar o EPS (Sistema de Produção Antecipada) existente, que já está no campo de Atlanta, e redirecionar as linhas flexíveis e umbilicais para o novo FPSO Atlanta, além de conectar três novos poços. Somente o FPSO Atlanta terá capacidade para produzir 50 mil barris de petróleo por dia, duplicando a produção de petróleo da Enauta no campo de Santos.
Perfil da Seagems — Especializada em soluções práticas em engenharia submarina, a Seagems atua sobre e sob os mares, trazendo soluções às mais diversas demandas offshore das indústrias de energia. Sua frota é composta por seis navios equipados com 12 veículos submarinos controlados remotamente. A empresa marca presença nas cidades Rio de Janeiro, Rio das Ostras, Macaé, Vitória e Viena. É 100% brasileira e viabilizada a partir de uma joint venture entre duas multinacionais com importância ímpar nos seus mercados: a Sapura Energy Behard e a Paratus Energy Services Ltd.