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08/05/2024

Engie Brasil Energia registra lucro líquido ajustado de R$ 793 milhões no 1T24

Investimentos no período somaram R$ 3,7 bilhões, dedicados à aquisição de empreendimentos de geração renovável e construção de novos projetos. Durante o primeiro trimestre de 2024, entraram em operação comercial 22 unidades geradoras do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN). Ao final do período, 55 do total de 70 aerogeradores do projeto estavam operando comercialmente e outros 13 em teste. Até 07 de maio de 2024, mais quatro aerogeradores foram autorizados para operação comercial e nove estão em teste. Concluída a operação de aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol, com capacidade instalada de 547,6 MWac e 145,1 MW médios de capacidade comercial.A Fitch Ratings reafirmou o Rating Nacional de Longo Prazo e o atribuído às sexta, sétima, nona, décima e décima primeira emissões de debêntures da Companhia em ‘AAA(bra)’ e em escala global os IDRs (Issuer Default Ratings) de Longo Prazo em moedas estrangeira em ‘BB+’ e local em ‘BBB-’.

A Engie Brasil Energia (EGIE3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 793 milhões, 10,1% abaixo do reportado no comparativo com o mesmo período de 2023. A queda foi resultante da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, em maio de 2023, e da alienação parcial da participação na Transportadora Associada de Gás — TAG, em janeiro desse ano. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, redução de 12,1% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

A ausência dos contratos do ambiente regulado vinculados à UTE Pampa Sul, com preço acima da média no portfólio, bem como a consequente redução da quantidade de energia vendida, impactaram também a receita operacional líquida, que neste primeiro trimestre foi de R$ 2,6 bilhões, queda de 10,4% frente ao mesmo período do ano anterior.

Para manter a solidez dos resultados, além de investir em novos empreendimentos de energia renovável, a companhia também concretizou um marco de crescimento com a aquisição de ativos com energia já contratada.

—A Engie Brasil Energia vem recompondo o seu portfólio ao longo dos últimos anos com foco em geração renovável e infraestrutura de transmissão. Demos mais um passo neste sentido ao concluirmos, em 6 de março, a aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol, altamente contratados no longo prazo a preços superiores à média do portfólio da companhia —destaca Eduardo Sattamini, diretor -presidente da Engie brasil Energia. A transação agregou 547,6 MWac à capacidade instalada da companhia.

Com a evolução da abertura do Mercado Livre de Energia, no primeiro trimestre de 2024 a Companhia também continuou a fortalecer sua presença junto a empresas de diferentes portes em todas as regiões do país. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, a quantidade de consumidores livres aumentou 46,9%, capturando novos entrantes.

A volatilidade dos preços de energia registrada no primeiro trimestre de 2024 gerou oportunidades de venda de volumes relevantes, o que levou à redução média no saldo descontratado de 95 MW médios no período entre 2024 e 2029, mantendo o patamar do preço médio líquido de venda acima de R$ 210/MWh.

Investimentos em energias renováveis — Durante o primeiro trimestre de 2024, foram registrados importantes avanços na implantação de ativos na Região Nordeste do Brasil, que totalizam 2 GW de energia renovável. O Conjunto Eólico Santo Agostinho (434 MW) chegou à marca de 99,6% no progresso geral da obra. Ao final do período, 55 do total de 70 aerogeradores do projeto estavam operando comercialmente e outros 13 em teste. Até 7 de maio de 2024, mais quatro aerogeradores foram autorizados para operação comercial e permanecendo nove em teste, totalizando 97% da capacidade instalada total do empreendimento. A conclusão da implantação deve acontecer ainda no segundo trimestre de 204. Graças aos avanços em Santo Agostinho, a companhia chega a 9.008,2 MW de capacidade instalada, operando um parque gerador de 10.718,0 MW, composto por 99 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 88 complementares.

—Em um dos setores mais relevantes para os desafios atuais da sociedade, seguimos atuando com responsabilidade, firmes no compromisso de crescimento, sempre respaldados pelo equilíbrio entre a capacidade de execução dos projetos e a nossa disciplina financeira. A energia renovável e acessível é fator preponderante para um futuro mais sustentável, possibilitando que o combate às mudanças climáticas seja cada vez mais efetivo e o processo de transformação em andamento seja inclusivo, sem deixar ninguém para trás —celebra Sattamini.

Na Bahia, o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, com capacidade instalada prevista de 846 MW e capacidade comercial de 412 MW médios, concluiu a montagem dos seus primeiros aerogeradores no período e registrou 44,6% de avanço nas obras. A entrada em operação comercial deve acontecer gradualmente a partir do terceiro trimestre de 2024 até o final de 2025. Este será o maior projeto de geração de energia eólica já construído em fase única pela Engie no Brasil e no mundo.

Já em geração de energia fotovoltaica, está em implantação o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, no Rio Grande do Norte, que terá capacidade instalada de aproximadamente 752 MWac e capacidade comercial estimada em 229 MW médios. A energia será totalmente direcionada para o Ambiente de Contratação Livre. A entrada gradual em operação comercial deve acontecer a partir do quarto trimestre de 2024 e a conclusão no quarto trimestre de 2025.

Somados os valores pagos em aquisições de participações societárias, em construções de novos projetos e, ainda, em manutenção, revitalização e modernização do parque gerador, os investimentos da Companhia no período foram de R$ 3,7 bilhões.