Impulsiona desenvolvimento nacional.
O Porto do Itaqui continua se consolidando como fundamental para o escoamento do concentrado de cobre, reforçando seu papel no desenvolvimento econômico do Brasil. Sua localização estratégica, aliada à proximidade com as áreas de extração mineral e aos mercados consumidores, fortalece sua posição como um dos principais portos do país.
Desde o início das operações de exportação em 2004, a Vale, uma das principais empresas do setor, tem utilizado o Terminal de Cobre no Porto do Itaqui como ponto de partida para suas transações internacionais. Com um volume total de 12,6 milhões de toneladas já exportadas, desde o início das operações.
—O Porto do Itaqui continua demonstrando sua capacidade em movimentar grandes volumes de produtos, impulsionando não apenas a economia local, mas também a nacional —destaca o presidente do Itaqui, Gilberto Lins.
O Itaqui possui importante posição estratégica para escoação do produto, com sua proximidade a áreas de extração do minério, principalmente as minas de Sossego e Salobo, localizadas no município de Canaã dos Carajás (PA) e Marabá (PA), respectivamente – bem como uma maior proximidade com os países de destino.
As exportações de concentrado de cobre alcançaram a marca de 176 mil toneladas no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, no Itaqui. Esse aumento reflete a crescente demanda pelo produto, essencial na cadeia de produção do cobre e na fabricação de uma ampla gama de produtos, desde fios elétricos até equipamentos de geração de energia limpa.
O cobre, terceiro metal mais utilizado no mundo, desempenha um papel fundamental na transição para uma economia mais verde e sustentável. Suas propriedades são essenciais na fabricação de equipamentos de energia renovável, como geradores eólicos, solares e hidráulicos, além de ser amplamente utilizado na construção civil, infraestrutura e setores industriais.
No contexto brasileiro, a mineração de cobre é predominantemente realizada nos estados do Pará e Goiás, respondendo por cerca de 91% da produção nacional. A expectativa de crescimento na demanda por cobre, especialmente na fabricação de baterias para veículos elétricos, tem impulsionado investimentos na ampliação da capacidade de produção, reforçando a relevância do Porto do Itaqui como ponto de partida para esses produtos.
Em 2023, a quase totalidade das exportações de cobre pelo Porto do Itaqui teve como destino a Europa, com países como Espanha, Itália, Alemanha, Suécia e Polônia absorvendo 623.516 toneladas do produto.
Para a gerente de Planejamento e Negócios do Porto do Itaqui, Luciana Kuzolitz, —essa diversificação de destinos ressalta a importância estratégica do porto como um hub de exportação para diferentes mercados internacionais—.
A região de Carajás, situada do Pará, testemunhou um crescimento notável na produção de cobre, um recurso mineral fundamental para a transição energética global. A mina do Salobo, operada pela Vale, com sua produção, vem impulsionando o Brasil para se tornar um líder na oferta de minérios para energias limpas. Com a crescente demanda por tecnologias sustentáveis, como energia eólica, solar e veículos elétricos, a necessidade deste minério aumentará consideravelmente.
O Projeto Salobo é, hoje, a maior mina de cobre do Brasil (informações da assessoria de comunicação da Vale). O transporte do cobre de Carajás até a Europa, via Parauapebas e Estrada de Ferro Carajás, evidencia a importância estratégica dessa região na cadeia global de abastecimento de minerais.
E, nesse contexto, o Porto do Itaqui posiciona-se como importante hub logístico para que o minério chegue aos países de destino, através do arrendamento do Terminal de Cobre da Vale, operado desde o ano de 2004.