Sistema de Alocação Dinâmica de Transbordos proporciona ganhos de eficiência e produtividade para os processos da companhia.
A São Martinho, uma das maiores companhias sucroenergéticas do Brasil, faz avanços no uso do sistema de Alocação Dinâmica de Transbordos da divisão Autonomy & Positioning da Hexagon.
A aplicação do sistema, que coordena e sincroniza a movimentação de tratores transbordos e colhedoras de cana, é parte da estratégia para otimização e automação dos processos agrícolas, por meio do uso de inovação tecnológica e monitoramento em tempo real. Ao longo dos anos, a São Martinho atingiu patamares de excelência em operações e resultados agrícolas através da capacitação técnica, operacional e comportamental das pessoas, além de implementar tecnologias como o COA (Centro de Operações Agrícolas) desde 2019.
Nesse contexto, entra o sistema de Alocação Dinâmica de Transbordos, que atua na otimização da logística interna das frentes de colheita, levando a uma movimentação mais eficiente dos tratores transbordos, garantindo que as colhedoras se mantenham por mais tempo em operação. Isso proporciona ganhos tanto em performance operacional quanto em economia de combustível, com a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.
—Ficamos felizes em contribuir, desde 2018, com recursos tecnológicos para a transformação digital e aumento de produtividade de um grupo como a São Martinho, que colabora intensamente para a produção sucroenergética brasileira, além da geração de empregos e renda no país. Nossa aliança estratégica é específica com foco no aumento da produtividade em toda sua operação, desde o planejamento até a colheita e refino —afirma Maria Luthström, presidente da divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon, com sede em Calgary, no Canadá, que veio para uma visita à São Martinho, em Pradópolis (SP), este mês, como parte de uma agenda para reforçar a importância de parcerias como essa para a empresa no Brasil.
Em 2018, a São Martinho firmou a parceria com a Hexagon para aumentar ainda mais sua eficiência operacional, reduzir custos, sistematizar a captura e o armazenamento dos dados gerados no campo, além de tratar as informações e desenvolver ferramentas de apoio às operações agrícolas, ampliando a sincronização entre equipamentos, atividades e recursos e melhorando a lucratividade da companhia.
—Essa é mais uma importante tecnologia adotada pela São Martinho, que vai proporcionar ganhos de eficiência e produtividade para os nossos processos, além de gerar base de dados e informações fundamentais para o desenvolvimento de ferramentas digitais capazes de potencializar ainda mais os ganhos com a conectividade no campo— destaca Luís Gustavo Teixeira, diretor Agrícola e de Tecnologia da São Martinho, companhia que possui capacidade aproximada de moagem de 27 milhões de toneladas por safra, sendo 24,5 de cana-de-açúcar e 2,5 de milho equivalente (500 mil toneladas de milho), com índice de mecanização de colheita de 100%.