Ebitda recordes no período e acumulado no ano de 2023. A Distribuição de energia elétrica, responsável por aproximadamente 83% do Ebitda do Grupo, lidera crescimento no trimestre. O crescimento do volume distribuído, no ano de 2023 e no trimestre, foi o maior dos últimos 9 e 18 anos, respectivamente. O Ebitda consolidado de 2023 atingiu o recorde histórico, totalizando R$7.6 bilhões, incremento de R$628 milhões face ao exercício de 2022. A (re)energisa atinge 363 MWp e 93 usinas solares em operação em fevereiro de 2024. A ES Gás contribuiu com R$ 496 milhões para a receita liquida no ano 2023 (a partir de 1º de julho de 2023).
O Grupo Energisa registrou crescimento expressivo nas vendas de energia (mercado cativo + TUSD) do negócio de distribuição, com avanço de 13,0% no quarto trimestre de 2023, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, atingindo 10.840,5 GWh. Em 2023, o volume de vendas total foi de 39.455,4 GWh, 5,2% acima do registrado em 2022. O crescimento de mercado no ano de 2023 e no trimestre foram recorde dos últimos 9 e 18 anos, respectivamente. Com isso, o Ebitda consolidado de 2023 atingiu o recorde histórico, totalizando R$ 7,6 bilhões, incremento de R$ 628 milhões face o exercício de 2022. No quarto trimestre de 2023, registrou aumento de 17,1 -—quando comparado com o mesmo período de 2022- e atingiu R$ 1,9 bilhão. O Ebitda ajustado recorrente (exclui VNR e ajustado pelo Ebitda regulatório das transmissoras) totalizou R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre de 2023, incremento de 26,3% (R$379,3 milhões) sobre quarto trimestre de 2022. No exercício de 2023, totalizou R$ 7,08 bilhões, ou seja, 21% a maior que o apurado no mesmo período do ano anterior.
O lucro líquido consolidado atingiu R$ 729,1 milhões no quarto trimestre de 2023, melhor desempenho do ano, com crescimento de 50,3% no comparativo com quarto trimestre de 2022. No quarto trimestre de 2023, o lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 508,3 milhões, 5,1% (R$27,1 milhões) abaixo do quarto trimestre de 2022. Nos 12 meses de 2023, totalizou R$ 1,6 bilhão, apresentando redução de 2,8% em relação aos 12 meses de 2022.
—Esses resultados demonstram nossa eficiência na alocação de recursos, nossa capacidade de transformação de negócios adquiridos e nossa habilidade de nos anteciparmos a movimentos do mercado e crescermos continuamente aliando experiência e ousadia. Seguiremos firmes em nossa evolução, gerando valor para os nossos acionistas e clientes; e impulsionando o desenvolvimento dos territórios onde estamos presentes, priorizando a qualidade e a confiabilidade do serviço que prestamos —destacou o vice-presidente de Relações com Investidores do Grupo Energisa, Maurício Botelho.
No segmento de Transmissão, o aumento da receita foi puxado, principalmente, pelo incremento da receita de construção em função da evolução física dos projetos da Energisa Amazonas (R$ 51,9 milhões), Energisa Amapá (R$ 24,8 milhões), Energisa Amazonas II (R$ 11,6 milhões) e Energisa Tocantis II (R$ 7,6 milhões). Esses efeitos foram compensados, em parte, pelo fato de que reconhecemos no quarto trimestre de 2022 o efeito retroativo da inflação de julho a dezembro daquele ano. Desta forma, o valor do quarto trimestre de 2022 está R$ 87,0 milhões acima do registrado no quarto trimestre de 2023.
Mercado de energia — No trimestre, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (10.840,5 GWh) do Grupo Energisa registrou crescimento de 13,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo a maior taxa para o 4T em 18 anos. Fatores climáticos como, por exemplo, as sucessivas ondas de calor provocadas pelo fenômeno El Niño explicam, em parte, esses volumes recordes. A classe residencial (+18,4% ou 695,7 GWh) foi o principal destaque, com a maior taxa em 21 anos e aumento de consumo em todas as distribuidoras, sendo em 8 das 9 com taxas acima de 10%. Em relação ao desempenho do mercado por distribuidora, todas avançaram, sendo 7 delas acima de 2 dígitos, orientadas principalmente pelo aumento do consumo residencial no trimestre. Os principais destaques ficaram a cargo das seguintes concessões de Mato Grosso (+17,4%), Mato Grosso do Sul (+17,5%), Sul-Sudeste (+11,7%), Tocantins (+13,6%) e Acre (+12,6%).
(re)energisa — A (re)energisa encerrou fevereiro de 2024 com 363 MWp de potência instalada em geração distribuída e 93 plantas operacionais nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Os investimentos da (re)energisa totalizaram R$ 936 milhões em 2023, dos quais R$ 915,1 milhões foram destinados à geração distribuída. Os três negócios da marca – Geração Distribuída, Mercado Livre e Serviço de Valor Agregado – fecharam o ano com crescimento Ebitda de 81,7% em comparação com o ano anterior, explicado, principalmente, pela Geração Distribuída – que acrescentou —R$ 72,7 milR$s devido à entrada em operação de novas usinas fotovoltaicas.
ES Gás — A ES Gás, adquirida em 03 de julho de 2023, apresentou Ebitda de R$ 51,7 milhões, redução de 6,6% em relação ao quarto trimestre de 2022. No acumulado dos doze meses, o resultado foi 3,3% superior ao mesmo período do ano anterior, totalizando Ebitda de R$ 210,3 milhões em comparação com os R$ 203,6 milhões registrados em 2022. Em 31 de dezembro de 2023 a base de clientes fechou com 80.684 unidades consumidoras, o que representa um incremento de 6,6 mil clientes em relação a 2022, dos quais 58% adicionais desde a aquisição. Em termos de extensão de rede, foram adicionados 24 km de rede ao longo de 2023, dos quais aproximadamente 80% adicionados a partir da aquisição pelo Grupo Energisa.