E de produção de diesel, gasolina e GLP. Investimentos da Petrobras em suas refinarias geraram marcas históricas na produção de derivados em 2023. Foi registrado recorde anual histórico de processamento de óleo oriundo do Pré-Sal e foram atingidos 92% de utilização total das refinarias.
O fator de utilização total (FUT), que leva em conta o volume de carga de petróleo processado em relação à carga de referência das refinarias (capacidade operacional), alcançou 92%, recorde desde 2014. Ao longo do ano passado, a empresa também registrou recordes de refino diários, quando o FUT registrado chegou, algumas vezes, a 100%. Já o óleo processado oriundo do Pré-Sal atingiu 65%, um recorde histórico que superou o do ano passado, que havia chegado a 62%.
A Petrobras também registrou recordes de produção para três dos seus principais produtos, considerando as refinarias atualmente no seu parque de refino. Em 2023, foram produzidos 23,3 milhões de m³ de gasolina, recorde desde 2014. Na produção de diesel, foram alcançados 41,4 milhões de m³, recorde desde 2015. Já para o GLP (gás de cozinha), os números chegaram a 7,1 milhões de m³, recorde desde 2007.
Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, —mesmo após a venda de quatro unidades que processavam petróleo (RLAM, Reman, RPCC e SIX), o conjunto remanescente de refinarias da empresa tem sido ampliado e modernizado, inclusive para realizar coprocessamento de óleos não fosseis. O desenvolvimento de tecnologias, os investimentos em confiabilidade, segurança e rentabilidade das unidades de refino são ações estratégicas para a Petrobras. Estamos ampliando e aprimorando o parque de refino, e investindo numa modernização inédita que é fundamental para uma transição energética efetiva e justa—.
Eficiência e confiabilidade das refinarias — A Petrobras bateu recordes de produção de derivados mesmo com as paradas programadas de manutenção realizadas durante 2023. Em janeiro passado, foi feita a maior parada da história da Refap (RS); em março, outra de grande porte foi realizada na RPBC (SP); na Reduc (RJ), no meio do ano, foi feita a adequação de uma unidade para a produção de diesel S-10; e, em dezembro, foi concluída com sucesso a parada da REGAP (MG).
De acordo com o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, —a companhia está focada na eficiência, segurança e capacidade operacional dos ativos. A modernização dos equipamentos é condição para o desempenho global das refinarias. Tudo isso com foco total nos requisitos de segurança, meio ambiente e saúde, e na manutenção da qualidade dos derivados produzidos—.
Maior produção de diesel e de produtos de baixo carbono — A Petrobras prevê, em seu Plano Estratégico 2024-28, um Capex para a área de Refino, Transporte e Comercialização no valor de US$ 17 bilhões, resultando no aumento de capacidade de processamento nas refinarias em 225 mil barris por dia (bpd) e na produção de diesel S-10 em mais de 290 mil bpd até 2029.
No segmento de biorrefino, será investido US$ 1,5 bilhão, que suportará o crescimento da capacidade de produção de Diesel R5 (5% de conteúdo renovável). No horizonte do Plano, também estão previstos recursos para instalação de plantas dedicadas de bioquerosene de aviação e diesel 100% renovável na RPBC e no Gaslub, que serão concluídas após 2028.