Animado com o grande número de foliões dos quase 500 blocos que estão movimentando as lojas especializadas em produtos para a folia, a expectativa do comércio carioca é de um incremento de 5% nas vendas até o fim do Carnaval. É o que mostra a pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio, que ouviu 250 empresários da Cidade do Rio de Janeiro durante a semana de 22 a 26 de janeiro para conhecer como estão as vendas de produtos para o Carnaval.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, e do Sindilojas-Rio as vendas de produtos para o Carnaval vão contribuir significativamente para o aumento a performance do mês de fevereiro. —O lojista está animado e a presença do grande número de turistas nacionais e estrangeiros que devem chegar a cidade estimula e movimenta o comércio. Mas o fenômeno que tem colaborado bastante para o aumento das vendas de produtos para o Carnaval é o crescimento do número de blocos carnavalescos, que segundo a prefeitura do Rio cerca de cinco milhões de foliões vão participar dos quase 500 blocos espalhados pela cidade —diz Aldo.
Ainda segundo ele, além dos lojistas especializados na venda de produtos para o Carnaval: — adereços, fantasias, chapéus, fitas, camisetas, bermudas, shorts e sandálias, fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas, linha de praia — biquíni, maiô, saídas e vestuário comum — outros segmentos se beneficiam: supermercados (bebidas e alimentos), bares e restaurantes, hotéis, pousadas e outras atividades de entretenimento e lazer— explica Aldo.
—Não há dúvidas que o Carnaval movimenta a economia da cidade. De acordo com a Prefeitura no ano passado, só com o ISS, ela arrecadou cerca de R$ 26 milhões e este ano espera um aumento substancial com essa arrecadação —conclui o presidente do CDLRio e do SindilojasRio.
Segundo a pesquisa os lojistas calculam que o preço médio das compras está em torno de R$ 150,00 e os clientes estão utilizando o PIX, cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de dinheiro, cartão de débito e cartão de loja.
A pesquisa mostra também que as lojas do Centro da cidade estão vendendo mais que as da Zona Sul, Norte e Oeste.