Jato tem capacidade para oito passageiros e autonomia para voos internacionais, como São Paulo-Miami; O programa Solojet Shares já conta com quatro aeronaves Hawker 400XP; Empresa foi a segunda a receber, na última semana de 2023, a homologação da Agência Nacional de Aviação (Anac) para operar aeronaves de propriedade compartilhada, na RBAC91K
A Solojet Aviação vai trazer o primeiro Citation X para compartilhamento no Brasil. A aeronave já chegou ao aeroporto de Jundiaí para fazer parte do programa Solojet Shares, criado pela Solojet para o compartilhamento de aeronaves. A empresa atualmente conta com quatro aeronaves Hawker 400XP no programa e, agora, a ideia é seguir com os dois modelos. O Citation X vai passar por completo programa de retrofit e receber a pintura nas cores do Solojet Shares.
Outra novidade importante é que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou na última semana de 2023 a Solojet Aviação como uma empresa habilitada para operar aeronaves de propriedade compartilhada, seguindo a RBAC91K. A Solojet é a segunda empresa no país a receber esta certificação.
—Estamos muito contentes em celebrar a homologação com a chegada de mais uma aeronave, ainda mais com o Citation X, que é um modelo perfeito para viagens internacionais, que somos homologados para a manutenção e uma aeronave querida do mercado mundial. Desde a mudança na legislação de compartilhamento de aeronaves apostamos neste segmento e a demanda segue crescente— disse André Bernstein, CEO da Solojet.
O segmento de aviação executiva está em alta no mundo inteiro desde 2020, quando os voos comerciais foram drasticamente reduzidos em razão da pandemia e a prevenção ao contágio incentivou outras alternativas para viagens aéreas. A compra de uma aeronave, porém, não é indicada para qualquer caso. Mais do que um investimento, deve-se levar em consideração o cuidado necessário para viabilizar essa ação.
O Solojet Shares é um programa de compartilhamento de aeronaves que possibilita adquirir uma cota da aeronave Hawker 400, com valores a partir de US$ 550 mil (25% de participação na propriedade). Neste modelo, os custos fixos da aeronave são divididos entre quatro proprietários cotistas, e cada um paga ainda os custos operacionais dos próprios voos.
—A grande vantagem do nosso programa, em relação ao que existe no mercado brasileiro, está no modelo de aeronave escolhido, com melhor custo-benefício, e na estrutura de apoio que a Solojet oferece, com manutenção, gerenciamento, hangaragem, reforma de interiores e muito mais —disse Bernstein.
Um levantamento da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) revela que, entre junho do ano passado e deste ano, a frota de aeronaves turboélice cresceu surpreendentes 12,7% devido à expansão do agronegócio brasileiro nesse período. Ainda, em maio de 2023, o setor de aviação geral movimentou 79,9 mil pousos e decolagens, somando 370 mil no ano, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA).
No mundo todo, o segmento de aviação executiva está em alta desde 2020, quando os voos comerciais foram drasticamente reduzidos em razão da pandemia e a prevenção ao contágio incentivou outras alternativas para viagens aéreas.