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23/12/2023

Fusões e aquisições sobem 15% no Sudeste, diz KPMG

A região Sudeste do Brasil registrou 313 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 271 transações. O número das operações na região corresponde a 77% do total de 405 transações realizadas no Brasil no terceiro trimestre de 2023. São Paulo lidera nacionalmente, com 253 transações, atingindo 62,5% do total nacional.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no terceiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: São Paulo (253), Rio de Janeiro (27), Minas Gerais (28) e Espírito Santo (5).

— A região Sudeste teve um aumento importante no total de fusões e aquisições, atingindo um número proporcional superior à média nacional. São Paulo continua representando mais da metade das operações totais. Minas Gerais e Rio de Janeiro também tiveram aumento nos números e o Espírito Santo apresentou dados próximos na comparação com o período anterior — afirma Pietro Moschetta, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 9,46% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Em todo o ano de 2023, já são 1.142 operações realizadas. —Os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. As fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia — afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

A comparação de alguns números setoriais em todo o Brasil é a seguinte: Tecnologia da Informação (alta de 132%, de 44 para 102); Empresas de Internet (queda de 14%, de 121 para 104); Serviços para Empresas (queda de 30%, de 33 para 23); Instituições Financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); Telecomunicações e Mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram os seguintes: Companhias Energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); Publicidade e Editoras (alta de 150%, de 4 para 10); Produtos de Engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).