A animação do Natal toma conta de todos, seja dos consumidores – que estão ansiosos para as compras de fim de ano – ou para o comércio, que almeja alcançar sua respectiva meta de vendas neste período. Mas após o entusiasmo cessar, o que podemos esperar com a chegada do temido dia 26? Troca de presentes, devoluções, logística reversa e inúmeras reclamações de pedidos atrasados são algumas das principais opções. Logo, os varejistas enfrentam diversos desafios logísticos após as comemorações e que precisam ser solucionados o mais breve possível.
O conceito “natal digital” se popularizou nos últimos anos. Hoje, é comum, rápido e prático, realizar todas as compras de forma online nesta época e, caso haja necessidade de troca, o processo é 100% digital e interativo.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a expectativa é que haja um aumento de 5,6% nas vendas neste ano. Porém, como enfrentar os temidos desafios pós-festas? Considerado um período fundamental para testar a robustez e a eficácia do sistema logístico das empresas, em especial no comércio online, sugiro que os varejistas se preparem com antecedência. Isto é, façam um reforço no time, realizem a gestão de estoque, a fim de evitar desabastecimentos e, sobretudo, estabeleçam prazos reais de entrega, que correspondem à estrutura interna da organização. Isto evitará dores de cabeça e frustração para ambos os lados.
Afinal, a expectativa de receber o tão sonhado presente de natal afeta diretamente o emocional dos clientes. Com isso, investir na pontualidade das entregas, otimização das rotas e nas ferramentas de monitoramento de frota, é vital durante esta época de alta demanda. Inclusive, o mercado logístico está em um nível de concorrência elevado, onde pequenos detalhes fazem a diferença, conquistando ainda mais destaque.
Investir em recursos tecnológicos que favoreçam seu negócio, evitará inúmeros contratempos no dia 26 e, com isso, trará eficiência e satisfação ao cliente, ao passo que a implementação de tecnologias avançadas aliada a sistemas automatizados, reduzem falhas e aceleram o processo de entrega de forma eficaz. Ademais, nos últimos anos, com o aumento das vendas no e-commerce, a logística reversa se tornou ainda mais estratégica nas operações.
Nesse sentido, desenvolver uma estratégia de logística reversa é fundamental para os empreendedores que buscam oferecer sempre o melhor serviço de troca ou devolução, principalmente em períodos de alta demanda. Esta prática minimiza a porcentagem de mercadorias que retornam após tentativas de entrega malsucedidas, por exemplo.
Inclusive, na logística reversa, o omnichannel oferece ao cliente inúmeras formas para troca do produto de acordo com sua preferência, alterando também, o prazo de espera para efetivá-la e, em alguns casos, o valor do transporte. Tornando a experiência ainda mais positiva e, consequentemente, o relacionamento com a marca fortalecido, a estratégia omnichannel deixou de ser opção para as empresas, ao passo que ela proporciona e mantém o mesmo nível de qualidade no atendimento e a homogeneidade da comunicação.
Portanto, alinhar as expectativas neste período é crucial. Antecipe-se aos desafios, com o intuito de atender à demanda sem complicações. Por meio da automatização das operações, você aumentará substancialmente o sucesso do processo e da produtividade, reduzindo erros e custos com retrabalho. Seja realista ao estabelecer prazos de entrega e os comunique de forma clara, sempre cogitando possíveis atrasos devido a alta demanda ou, até mesmo, questões climáticas. Desta forma, você contribuirá para uma temporada festiva memorável e, principalmente, para um início de ano fortalecido pela confiança e lealdade dos seus clientes.
. Por: Alvaro Loyola, Country Manager da Drivin Brasil, scale-up que automatiza os processos logísticos das empresas em todo o comércio global. Líder nacional com perfil digital, mentalidade de crescimento, inovação, colaboração e centralização no cliente, Alvaro possui mais de 15 anos de experiência em empresas multinacionais, liderando marcas estratégicas para América Latina, vivendo e respirando o mercado no Chile, EUA, Brasil, México, Colômbia e Argentina.