Certano™, primeiro biológico da Syngenta destinado à cultura da cana, oferece controle eficaz de nematoides e doenças de solo.
Após o desenvolvimento e dezenas de ensaios experimentais realizados em canaviais de várias regiões do Brasil, a Syngenta lançou o bionematicida microbiológico Certano™. A nova tecnologia é o primeiro biológico da companhia voltado à cultura da cana-de-açúcar e chega com efeito: bionematicida, biofungicida e ação promotora de crescimento que oferece controle consistente com efeito imediato e prolongado. Voltado para todo o ciclo da cultura cana, o produto promove controle eficaz dos diferentes gêneros de nematoides entomopatogênicos presentes nos canaviais que impactam consideravelmente a produtividade de toda a lavoura canavieira.
O lançamento oficial de Certano™ ocorreu durante um recente evento destinado aos pesquisadores, canavicultores e representantes de usinas sucroenergéticas, realizado em Ribeirão Preto (SP). Ao todo, foram mais de 200 participantes.
Para Leandro Bessa, Diretor de Portfólio de Produtos na Syngenta, a novidade possibilitará uma maior praticidade de uso em todas as épocas do ano, aliando compatibilidade física e química em associação com outros produtos.
—Esse lançamento é uma materialização de nossos esforços. É um momento único que marca a entrada da Syngenta no segmento de biológicos para o cultivo da cana-de-açúcar, com uma inovação eficiente para um sistema de manejo, que promove sustentabilidade e produtividade —destacou Leandro Bessa, diretor de Portfólio de Produtos da Syngenta Proteção de Cultivos.
O novo bionematicida tem como base o Bacillus velezensis, um microrganismo com múltiplas funções para o enfrentamento de um amplo espectro de nematoides e doenças que atacam rotineiramente o canavial. Sua atividade “três em um” proporciona efeito prolongado e imediato, conforme explicou o professor e pesquisador Fernando Godinho, do Instituto Federal Goiano. —Temos uma ação que ocorre pelos metabólitos, que atuam principalmente em ovos e juvenis de nematoides, bem como na germinação dos esporos de fungos. Por isso, o consideramos tanto um bionematicida quanto um biofungicida. Além disso, ele tem um grande efeito promotor de crescimento— explica Godinho.
Outro ponto importante destacado pelo pesquisador é que o Bacillus velezensis induz rotas de fitohormônio, promovendo melhor enraizamento e desenvolvimento vegetativo do canavial. Segundo Godinho, uma série de doenças fúngicas, além dos nematoides, atacam a cana-de-açúcar, e muitas delas estão sendo objeto de estudo da Syngenta. Essa ação visa reduzir os prejuízos nas lavouras brasileiras.
—Nos últimos anos, estudos realizados em conjunto com a Sociedade Brasileira de Nematologia sobre os nematoides registraram dados de perdas de até 16% provocadas por essas pragas por safra, além da redução da longevidade da lavoura— ressaltou Godinho.
Durante o evento, Renato Pirola, gerente de Marketing da Syngenta, também apresentou estudos técnicos que apontam a possibilidade de um prejuízo acumulado da ordem de até R$143 bilhões, caso essas pragas sejam negligenciadas nos próximos dez anos no Brasil.
—Imaginem esse prejuízo acumulado se os nematoides não forem controlados corretamente? Estamos falando de um impacto financeiro significativo com redução da longevidade do canavial, se negligenciado este manejo. Por isso, a Syngenta apresenta o conceito do manejo do inimigo oculto, que corresponde a diferentes frentes importantes de controle, como: inovação em produtos químicos e biológicos, estratégias diversificadas de manejo e tecnologias digitais para auxiliar o agricultor —explicou Pirola.