navio-subsea7-5

23/11/2023

Subsea7 registra receita de US$ 1,6 bilhão no 3T23

Alta de 12% ante o mesmo período em 2022.

No Brasil, o destaque foi o contrato superior a US$ 750 milhões com a Petrobras para o avanço do projeto Mero 4.

A Subsea7, líder global na entrega de projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, concluiu o terceiro trimestre do ano com alta performance operacional e financeira. No período de julho a setembro, a empresa alcançou a receita de US$ 1,6 bilhão, o que representa um aumento de 12% no comparativo com igual período de 2022. O Ebitda ajustado global alcançou o valor de US$ 201 milhões, resultando em uma margem de Ebitda ajustada de 13%. Esse crescimento reflete a contribuição significativa da unidade de negócios Renováveis e o consistente desempenho operacional em Subsea e Convencional. No Brasil, os projetos Bacalhau, Búzios 8 e Mero 3&4 seguem em pleno desenvolvimento.

A carteira de pedidos (backlog) global seguiu expandindo com US$ 10,8 bilhões, dos quais prevê-se a execução de aproximadamente US$ 1,7 bilhão ainda no quarto trimestre de 2023, seguido por US$ 4,8 bilhões em 2024 e US$ 4,3 bilhões em 2025. A entrada de novos pedidos continuou favorável com uma marca de US$ 2,1 bilhões, sendo US$ 1,4 bilhão em novos contratos e US$ 700 milhões em reajustamento de preços.

Segundo John Evans, CEO Global da Subsea7, os resultados apontam que a empresa está no caminho certo para alcançar todas as metas traçadas para este ano. —Durante o terceiro trimestre, registramos um sólido progresso operacional em projetos-chave na unidade de negócios Subsea e Convencional e em Renováveis, incluindo atividades iniciais na carteira de contratos de margens mais altas. À medida que esses contratos avançam, estamos confiantes de que as margens de Ebitda ajustado voltarão a uma faixa de 15 a 20% nos próximos anos, atingindo o patamar mais alto dessa faixa até o fim de 2025”, explica Evans.

De acordo com o executivo, a atividade de licitação permanece em níveis elevados nas áreas de energia eólica submarina e offshore, o que amplia a visibilidade para além de 2025 e respalda a expectativa de um ciclo sustentado até a última parte da década. —Pelo segundo trimestre consecutivo, a unidade de negócios de Energias Renováveis manteve margem de Ebitda ajustada de dois dígitos, fruto da estabilização operacional e da ênfase na obtenção de novos pedidos para reequilibrar riscos e retornos. Embora a indústria de energia eólica offshore continue em uma trajetória de crescimento não linear, acreditamos que a nossa abordagem estratégica sustentará esse elevado grau de desempenho—prossegue Evans.

Em 2 de outubro, a joint venture OneSubsea®, composta por Subsea7 (10%), SLB (70%) e Aker Solutions (20%), foi concluída. Simultaneamente, a Subsea Integration Alliance, a aliança estratégica global entre Subsea7 e OneSubsea®, foi estendida até 2033. Ambas as iniciativas aproveitam os ativos, serviços e tecnologias líderes de mercado da Subsea7 para aumentar a eficiência dos projetos, viabilizando a exploração de reservas submarinas com emissões reduzidas de carbono.

Brasil —As operações de construção do sistema de coleta submarina do projeto Búzios 8, da Petrobras, demonstram avanço de mais de 12% em seu cronograma. Já as operações para a implantação de infraestrutura submarina em Mero 3&4, também operado pela Petrobras, apresentam 20% de evolução. Enquanto os trabalhos em Bacalhau, operado pela Equinor (40%), ExxonMobil (40%), Petrogal Brasil (20%) e Pré-Sal Petróleo S.A, estão 71% concluídos.

No fim de setembro, a Subsea7 anunciou a obtenção de um aditamento contratual significativo com a Petrobras para o avanço do projeto Mero 4, campo integrado ao empreendimento Mero 3, localizado a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em uma profundidade de 2.200 metros na área do pré-sal na Bacia de Santos. O contrato, no valor superior a US$ 750 milhões, abrange engenharia, licitação, fabricação, instalação e pré-comissionamento de 76 quilômetros de dutos. Além disso, envolve o gerenciamento de projeto e de engenharia, que já foram iniciados nos escritórios da empresa em Paris e no Rio de Janeiro. A confirmação deste aditivo contratual, que foi registrado no backlog do terceiro trimestre de 2023, representa um marco importante para a empresa, sendo o quinto grande contrato EPCI da Subsea7 no Brasil. A fabricação dos dutos será realizada na spoolbase da empresa em Ubu, no Espírito Santo, e as operações offshore estão previstas para 2025 e 2026.

O projeto Mero 4, integrado ao empreendimento Mero 3 como uma única iniciativa, engloba um total de 12 poços de produção e 12 poços de injeção de Gás Água (WAG). Estabelecendo uma cadeia de suprimentos global eficiente, o projeto envolve colaborações entre Brasil, China, Reino Unido, Europa e Austrália. Em reconhecimento à excelência operacional, a Petrobras reconheceu a Subsea7 com o renomado prêmio de “Melhor Fornecedor” nas categorias “Lançamento de Linhas Flexíveis” e “Sistemas Submarinos – EPCI”. Esses feitos reforçam o compromisso contínuo da Subsea7 com a entrega eficaz e inovadora em projetos submarinos de grande porte no Brasil.