Expansão de 28%, e vê aceleração no crescimento. Companhia que investiu mais de R$ 260 milhões em desenvolvimento de novas tecnologias nos últimos anos, segue entregando recordes históricos em seus principais indicadores financeiros.
A CSU Digital (B3:CSUD3), líder no mercado de infraestrutura tecnológica (Infratech) para serviços financeiros que englobam meios de pagamento, Banking as a Service, programas de fidelização e incentivo e digital experience, apresentou forte crescimento em seus resultados operacionais e financeiros no terceiro trimestre de 2023, conforme dados divulgados no dia 08 de novembro (quarta-feira).
A companhia que hoje gerencia em suas plataformas mais de 36 milhões de contas e cartões de forma white-label para inúmeros clientes de múltiplas indústrias que vão desde bancos, cooperativas de crédito, seguros, empresas de consumo, entre outros, processou mais de 1 bilhão de transações nos últimos 12 meses, que somam quase de R$ 310 bilhões.
Com expansão em todos os indicadores, a empresa fechou o período com o maior lucro líquido de sua história para um trimestre em R$ 23,7 milhões, um crescimento relevante de 28% em relação ao mesmo período de 2022 e de 16% em comparação com o trimestre anterior. A Receita da companhia chegou ao resultado de R$132,4 milhões, crescimento de 2,3% quando comparado com o trimestre anterior.
Outro ponto que deixa ainda mais evidente a solidez da empresa é o Ebitda, que chega a R$ 46,5 milhões, o que representa um crescimento trimestral de 10%. Na visão anual, esse indicador acumula uma alta de 8%.
Um ponto que chama a atenção do mercado, é que a CSU vem demonstrando muita consistência em sua agenda de alocação de investimentos e, com isso, vem alcançando indicadores de rentabilidade bem acima da média do mercado: o ROE (retorno sobre o patrimônio) chegou a 22% e ROIC (retorno sobre o capital investido) alcançou a 21%.
—Os resultados financeiros entregues foram muito consistentes e mostram que estamos no caminho certo para continuar em constante crescimento, com ganhos de escala cada vez maiores, trimestre após trimestre, a partir da profunda digitalização interna de produtos e processos que promovemos e da ampliação de nosso portfólio— diz o diretor de RI da CSU Digital, Pedro Alvarenga.
Ao analisar o resultado de forma mais detalhada, é possível observar que a CSU apresentou expansão operacional em suas duas unidades de negócios, a CSU Pays (focada em soluções de serviços financeiros, meios de pagamentos, fidelidade, incentivos e BaaS) e a CSU DX (digital experience). Na Pays, seu negócio principal, a companhia demonstra um aumento contínuo na receita líquida e, no acumulado do ano, chegou a 7% de crescimento em comparação com o ano passado, o que representa um valor de R$ 252 milhões. Esse valor corresponde a 64% do total de receitas da companhia. A CSU Digital ainda enfatizou que renovou os contratos com clientes que representam em torno de 90% dessa receita por um prazo mais longo, de 3 a 5 anos, o que lhe confere maior segurança em relação à continuidade dos bons resultados nessa unidade.
Já na CSU DX, a empresa retoma o crescimento, mesmo em um momento ainda conturbado de mercado e geopolítico, atingindo R$ 48 milhões em receitas no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 4% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No ano a unidade soma R$ $143 milhões.
Essa unidade, a CSU DX, merece destaque. O executivo avalia que a empresa realizou movimentos importantes em 2023, principalmente com uma aposta muito forte em Inteligência Artificial. “Na nossa avaliação, a CSU se coloca em uma posição importante de mercado com o lançamento da plataforma de Hiperautomação de Processos (HAS), pois nos traz novas e relevantes avenidas de crescimento na área de DX com grande potencial de penetração não só em nossa base corrente de clientes, mas também, abre um leque grande de novas possibilidades de atuar em parceria com novos segmentos”, afirma Alvarenga.
Hiperautomação e Inteligência Artificial devem revolucionar toda a cadeia de processos de uma empresa — Em um mercado cada vez mais complexo e com novos produtos surgindo a cada minuto, o desafio de se tornar digital – de verdade – é inerente para quem quer se diferenciar e tornar a experiência do cliente, com seu produto ou serviço, realmente encantadora.
De um lado, as empresas se mostram realmente automatizadas e digitais da porta para fora, a grande questão, que parece ser mais profunda, é o que acontece por dentro dos processos de front-office, middle-office e back-office.
Alto volume de dados para tratar, grandes volumes de documentos que precisam passar por análise, a gestão humana de informações sensíveis, operações com baixa eficiência e extremamente manuais, tempo de retorno para o cliente longe do desejável e mais uma infinidade de entraves estão na mesa de quase todos os executivos de fintechs, seguradoras, empresas de telefonia, educação, indústrias, varejo, entre outras.
—Quantas vezes em nossas vidas já ligamos para uma central de atendimento para contestar uma despesa no cartão e após trinta, quarenta minutos recebemos a resposta que o estorno irá levar de três a cinco dias úteis pra acontecer. Quantas vezes tentamos contratar um crédito e, por mais que tudo seja digital no APP, o dinheiro leva de 15 a 20 dias pra entrar na conta. É aqui que entra o HAS. Ele encurta essa jornada e a torna verdadeiramente digital—.
O HAS (Solução de Hiperautomação de Processos)) é uma plataforma que faz uso de Inteligência Artificial e de Machine Learning, para garantir o funcionamento 100% digital de todos os processos de uma Companhia, tanto para serviços financeiros como não financeiros.
A tecnologia é capaz de cruzar um alto volume de informações de maneira rápida e eficaz, para entregar respostas muito mais concretas e certeiras e reduzir o tempo médio de execução de atividades rotineiras, o que gera um grande impacto no dia a dia dos negócios, em especial nos processos de prevenção à fraude, intercâmbio, curadoria e onboarding.
A solução foi testada e validada de ponta a ponta na operação da CSU Digital e chegou em um estágio impressionante. Não à toa, os resultados recordes da companhia, trimestre após trimestre. Eles refletem a adoção de uma plataforma revolucionária, capaz de ajudar a movimentar o ponteiro financeiro de uma empresa. Hoje, mais de 250 mil transações da CSU fazem uso do HAS, todos os meses.
—É fato que toda companhia gostaria de reduzir mais de 30% do seu custo operacional e melhorar seu tempo de resposta para o cliente de cinco para um dia. O grande objetivo agora é que tecnologias como o HAS sejam levadas a operações cada vez mais complexas, tornando a experiência do cliente genuinamente digital e eficiente—.
—Apesar de ser nativamente digital, a IA vai trazer elementos que permitem humanizar toda a experiência. Além de trazer benefícios relevantes para empresas que tem processos complexos o HAS diminui a taxa de erros em 98%, isso sim é ajudar a movimentar as empresas e o mercado de uma maneira positiva— diz Pedro.
Caixa e Retorno aos Acionistas — A CSU vê sua posição de caixa se tornar cada vez mais forte. A empresa gerou de caixa operacional somente nesse trimestre R$ 45 milhões e no ano a geração já acumula quase R$ 120 milhões. Apenas como referência, no ano inteiro de 2022, a empresa gerou R$ 131,6 milhões. Ou seja, em três trimestres de 2023, a CSU já alcançou 91% do resultado de todo o ano de 2022.
A companhia aprovou a distribuição de R$ 7 milhões em Juros sobre o Capital Próprio (JCP) relativos ao terceiro trimestre de 2023, que somados aos R$12,5 milhões já declarados e pagos no primeiro semestre, elevam o total do ano para R$ 19,5 milhões. Com isso, a empresa se mantém como uma das maiores pagadoras de dividendos do mercado brasileiro no segmento e com muita solidez financeira.