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21/10/2023

Criadores podem inscrever novilhas na Prova de Leite a Pasto da Embrapa Cerrados

Os criadores de bovinos das raças Gir Leiteiro, Guzerá, Sindi e cruzamentos têm até o dia 31 de outubro (terça-feira) para inscreverem novilhas na 9ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro no Centro de Tecnologias para Zebuínos Leiteiros (CTZL) da Embrapa Cerrados (DF), que será realizada em Brasília entre 2023 e 2024. Coordenada pelo CTZL e pela Associação Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), a Prova visa ao melhoramento genético das raças zebuínas de aptidão leiteira por meio da identificação de matrizes dentro de grupos contemporâneos de cada raça, com potencial genético para a produção de leite a pasto.

Os técnicos vão identificar as melhores novilhas das raças Gir, Sindi, Guzerá e cruzamentos que, em 305 dias de lactação em pasto rotacionado com suplementação, se destacarem nos atributos produção de leite, reprodução, idade ao parto, qualidade do leite, persistência de lactação e na avaliação morfológica.

Segundo a pesquisadora Isabel Ferreira, coordenadora da Prova, a realização da avaliação zootécnica tem como premissas a seleção genética confiável, com no mínimo cinco meses de mensuração de leite; o sistema de produção pecuária característico do Brasil, no qual o pasto é base alimentar sustentável; e a produção do leite seguro e saudável, sem qualquer aditivo ou artificialismo.

Ela acrescenta que no período de adaptação, antes do parto, as novilhas são submetidas à doma. —Isso garante bem-estar animal no período de estresse que é o parto, além de adaptação à ordenha— explica. Além disso, a Prova contempla o manejo nutricional e sanitário dos bezerros. —Assim, ao final da Prova, eles são devolvidos aos parceiros em boa condição corporal— afirma.

A Prova tem a duração de 12 meses, sendo dois meses de adaptação com dieta ajustada e dez meses de avaliação. As novilhas deverão parir entre 1º de dezembro de 2023 e 15 de fevereiro de 2024, de acordo com os períodos limites de parição estabelecidos pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Para isso, devem ter sido inseminadas ou cobertas entre 1º de março e 10 de abril de 2023. Os animais darão entrada no CTZL até 31 de outubro(terça-feira) deste ano, onde permanecerão até janeiro de 2025. Os resultados serão divulgados a partir de abril de 2025.

São oferecidas 20 vagas para novilhas da raça Gir Leiteiro, 20 para novilhas Guzerá, 20 para novilhas Sindi e seis vagas para novilhas de cada cruzamento. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de chegada das inscrições. Cada criador poderá inscrever até três animais de cada raça.

Poderão participar somente novilhas registradas na ABCZ, inscritas nas categorias PO (puro de origem) ou PA (puro por avaliação), devendo estar obrigatoriamente gestantes de sete meses, devendo o parto ser efetivado durante o período de adaptação no CTZL.

O valor de inscrição de uma novilha é R$ 2.800. Se forem inscritas duas novilhas, o valor é de R$ 2.500 para cada uma. Caso inscreva três animais, o valor individual é de R$ 2.200. O pagamento pode ser dividido em cinco parcelas mensais.

. As inscrições dos animais são feitas por meio do formulário acessado: https://shre.ink/UREV

Todos os detalhes sobre a nona edição da Prova estão dispostos no regulamento, que pode ser acessado:https://shre.ink/UREn

A nona edição da Prova tem o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), da Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), da Associação Brasileira de Criadores de Sindi (ABCSindi); da Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite), da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), da Emater-DF, da Federação de Agricultura do Distrito Federal(FAPE-DF), do Sindicato dos Criadores de Bovinos, Equinos e Bubalinos do Distrito Federal (SCDF), da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), da Universidade de Brasília (UnB), da Fazenda Asa Branca e de empresas ligadas ao setor pecuário.| Breno Lobato (MG)/Embrapa Cerrados.