Para ampliação de pontos de recarga para caminhões elétricos da No Carbon. Acordo prevê a instalação de 130 novos locais de abastecimento para os veículos da No Carbon, empresa ligada à Companhia de alimentos.
A No Carbon, empresa da JBS especializada em locação de veículos 100% elétricos, celebrou acordo com a EZVolt, startup de eletromobilidade do portfólio de energias renováveis da Vibra, para o fornecimento de pontos de recarga para a sua frota de caminhões. Com mais de 100 carregadores instalados em três meses, mais 30 pontos serão instalados até o fim do ano, totalizando 130 estações de recarregamento. Até o momento, a EZVolt já levou seus carregadores para 11 centros de distribuição da JBS em dez estados. Uma das maiores Companhias de alimentos do mundo, a JBS já era cliente da Vibra no segmento B2B para fornecimento de lubrificantes e diesel e agora é também atendida pela EZVolt nesta frente dentro dos processos de transição energética.
Lançada em 2022, a No Carbon é uma empresa da JBS Novos Negócios e conta atualmente com 260 caminhões frigoríficos movidos exclusivamente por eletricidade. A frota é responsável hoje pela distribuição dos produtos das marcas Friboi, Seara e Swift em viagens dentro de centros urbanos em diferentes regiões do País. —Nosso objetivo é seguir ampliando as nossas soluções de logísticas sustentáveis e de baixo carbono, razão pela qual estamos investindo na ampliação de nossas redes de recarga para os caminhões —explica Armando Volpe, diretor comercial da No Carbon na JBS.
Para abastecer os caminhões elétricos da No Carbon, a EZVolt instalou carregadores nos centros de distribuição da Seara e da Friboi no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Ceará, Pernambuco, Bahia, Distrito Federal e São Paulo. Nestas regiões, a frota da No Carbon pode contar ainda com o apoio de uma rede de hubs de recarga ultrarrápida, que podem recarregar a bateria do veículo em até uma hora, para eventual necessidade de carga ao longo de sua rota.
—Estamos evoluindo nos serviços que oferecemos aos nossos clientes. Queremos auxiliá-los na missão de entregar os seus compromissos de redução das emissões dos gases associados ao efeito estufa. Trabalhamos diariamente para atendê-los da melhor maneira, e o acordo celebrado entre a EZVolt e a JBS comprova que estamos no caminho certo— diz Bernardo Winik, vice-presidente B2B da Vibra. —Além disso, tenho certeza que o fato de a EZVolt ter experiência prévia no atendimento a grandes frotas de elétricos e ter presença nacional foram fatores cruciais para a escolha da JBS— complementa.
Desde o lançamento da No Carbon, em 2022, os caminhões da empresa já percorreram cerca de 3,4 milhões de quilômetros para a entrega dos produtos da JBS, o que equivale a mais de 80 voltas no globo terrestre. Com isso, a Companhia já deixou de emitir cerca de 2 mil toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera com a substituição de combustível fóssil pela eletricidade, o que equivale ao plantio de 270,2 mil árvores, reforçando a pegada mais sustentável da frota elétrica.
O acordo firmado entre a JBS e a EzVolt é na modalidade conhecida como “charge as a service”, em que a startup apoia a empresa em todas as etapas da migração da frota, fazendo desde os estudos de viabilidade técnica e operacional até a entrega dos equipamentos de recarga. O investimento para aquisição e instalação dos equipamentos e da infraestrutura ficam a cargo da EZVolt, que fornece ainda o software de gestão de recargas para que a No Carbon tenha acesso a todos os relatórios de consumo de energia dos veículos. Todos os hubs de recarga da JBS são monitorados 24 horas por um centro de controle da EZVolt, garantindo dessa forma a confiabilidade do serviço de recarga, que tem um nível de serviço de funcionamento de até 97% do tempo.
—Nossa opção de aportar recursos próprios arcando com o investimento de implantação da rede de recarga demonstra que estamos alinhados à nova cultura em que as empresas optam pela contratação de um serviço de qualidade em vez de tentar comprar equipamentos por conta própria e levar uma operação complexa como essa para dentro de casa —afirma Gustavo Tannure, CEO da EZVolt.