Vai ercorrer um roteiro em Santa Catarina que abrange 41 municípios.
O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), inicia na próxima semana o roteiro do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos em 41 municípios do Alto Vale de Santa Catarina. A coleta seguirá o cronograma estabelecido e informado aos produtores de tabaco participantes e acontece entre 26 de setembro e 31 de outubro de 2023.
O programa passará por 181 pontos de coleta nas localidades rurais de Agrolândia, Agronômica, Alfredo Wagner, Angelina, Apiúna, Atalanta, Aurora, Bocaina do Sul, Bom Retiro, Botuverá, Braço Trombudo, Chapadão do Lageado, Dona Emma, Ibirama, Imbuia, Itaiópolis, Ituporanga, José Boiteux, Laurentino, Leoberto Leal, Lontras, Major Gercino, Nova Trento, Petrolância, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rio Rufino, Salete, Taió, Santa Terezinha, São João Batista, Tijucas, Trombudo Central, Urubici, Vidal Ramos, Vitor Meireles e Witmarsun.
Ao destinar corretamente suas embalagens, os produtores recebem recibos que são válidos perante os órgãos de fiscalização ambiental, cumprindo o que determina o decreto 4.074/2002, que define sobre a devolução das embalagens de agrotóxicos aos estabelecimentos onde foram adquiridas. Elas devem estar tríplice lavadas, perfuradas, secas e com as tampas removidas para devolução juntamente com os recipientes, para garantir a possibilidade de reciclagem e transformação em outros insumos plásticos. Após coletados, os recipientes vão para centrais credenciadas, são separados e enviados para unidades recicladoras, onde são transformados em outros produtos plásticos, como materiais para a construção civil e novas embalagens de produtos químicos.
Mais — Pesquisas demonstram que o tabaco está entre as culturas que menos demandam agrotóxicos. Mas se o agrotóxico é em alguns momentos necessário, o descarte correto de suas embalagens vazias é essencial. As empresas associadas ao SindiTabaco sabem disso e iniciaram já no ano 2000 – antes da legislação de 2002 que versa sobre logística reversa – um amplo programa de coleta itinerante. Prestes a completar 23 anos de atividades, os resultados dão orgulho e incentivam outros setores do agro. Atualmente, o programa percorre 1,8 mil pontos de coleta de 381 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina recolhendo as embalagens de produtores de tabaco – usadas tanto na produção de tabaco, quanto na produção de outras culturas da sua propriedade. No Paraná, iniciativas semelhantes de centrais locais de recebimento são apoiadas pelas empresas.