Será que estou investindo na carreira certa? Como será minha profissão no futuro? Que caminho devo seguir daqui para frente? Esses são alguns questionamentos importantes para quem está entrando no mercado de trabalho ou pensando alcançar uma carreira promissora. Com a ascensão da tecnologia, novas profissões e novos empregos estão surgindo no Brasil, mas é preciso ter cautela para tomar alguma decisão sobre mudar ou não de emprego. Isso porque uma escolha precipitada pode ser um erro.
Em maio deste ano, foi publicado o “Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023”, do World Economic Forum, indicando que cerca de um quarto dos empregos (23%) vai precisar mudar nos próximos cinco anos. Vale ressaltar que a pandemia já mudou a forma das empresas recrutar e integrar. Os processos que anteriormente eram presenciais, são agora 100% online, de uma forma muito mais democrática. Diversas empresas passaram a considerar a redução de espaços físicos apostando no ganho de eficiência. Para muitas organizações a adaptação às rotinas, classificando a saúde mental dos funcionários como prioridade é algo a ser considerado.
Uma nova tendência no mercado é o profissional de sustentabilidade. É evidente a preocupação das grandes empresas com as questões de sustentabilidade. A demanda dos clientes e da sociedade por melhores práticas de responsabilidade social e ambiental é cada vez maior e com isso, a atuação do profissional de sustentabilidade é fundamental para alinhar o discurso à prática da organização.
De acordo com o site especializado Glassdoor, o salário médio nacional de um especialista de Sustentabilidade é de R$10.520,00 no Brasil. E a procura tem sido alta, o que ilustra o quanto essa profissão é essencial para ajudar as empresas a integrar as práticas sustentáveis.
A lista das “profissões do futuro” que irão compor cada vez mais o quadro das empresas é grande. Como exemplo é importante citar as áreas de: RH; TI – uma área que está crescendo por conta da transformação digital do mercado. Há também uma alta demanda por desenvolvedores, engenheiros de arquitetura, Tech-Lead e engenheiros de softwares. Detetives de dados, piloto de drone e engenheiro de inovação também fazem parte dessa seleta lista futurista.
Diante de toda essa inovação tecnológica houve a necessidade de se reinventar para atender as transformações exigidas pelo mercado. A agenda ESG (sigla em inglês para aspectos ambientais, sociais e de governança) ganha impulso, junto com novos investimentos em energia limpa, sustentabilidade, economia circular e boas práticas empresariais. E é nesse cenário que as empresas buscam profissionais que conheçam as práticas socioambientais que irão fazer toda diferença no mundo corporativo.
. Por: Astrid Vieira, diretora-geral da Leaders HR Consultants.