Como foco de desenvolvimento do estado. Em Londres, Castro se reuniu com investidores na Câmara de Comércio Brasileira no Reino Unido.
Com o objetivo de atrair parcerias para projetos na área de energia renovável, o governador Cláudio Castro esteve, o dia 19 de abril (quarta-feira), na Câmara de Comércio Brasileira do Reino Unido, em Londres, discutindo as ações do Estado com investidores. Estão previstos investimentos de mais de US$ 85 bilhões em energia eólica, biomassa, biogás e biometano.
— O Rio de Janeiro tem suas diferenças em relação à produção de energia verde: vasto potencial energético, proximidade entre centros de oferta e demanda, grande carteira de novos projetos, além de uma base industrial consolidada e de grande tradição de fornecimento ao mercado. Já somos um hub energético e o maior produtor de gás natural do Brasil. Nossa meta é ser referência na transição energética para o país — afirmou Castro.
O Rio de Janeiro é o segundo maior produtor de biogás do país, o primeiro em biometano e ocupa a segunda posição no ranking nacional de geração solar fotovoltaica. Conta também com o maior investimento privado da América Latina: o Porto do Açu, que já possui projetos em hidrogênio verde, energia solar e eólica offshore, e é considerado como porta de entrada para os investimentos verdes no país.
No evento, realizado em parceria com a Firjan, o secretário de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, destacou que uma das apostas do governo estadual é a produção de hidrogênio verde.
— O hidrogênio verde é hoje estratégico na economia fluminense. Elaboramos mapas do potencial de geração de energia eólica e de produção de hidrogênio no estado. Os estudos fazem parte das iniciativas iniciadas para incentivar a implantação de projetos de energias renováveis no território fluminense — afirmou o secretário.
Maior concessão da história — O secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, apresentou ainda os resultados que a concessão de saneamento trouxe para o Estado do Rio, além da universalização da distribuição de água, a coleta e tratamento de esgoto para cerca de 13 milhões de pessoas . A previsão é que mais de R$ 130 milhões, provenientes da concessão, irão movimentar a economia.
— Realizada há quase dois anos, a maior concessão da América Latina já tem muitos resultados. As empresas geraram 10 mil empregos e investiram R$ 1,4 bilhão. E cerca de R$ 6 bilhões ajudarão a despoluir as bacias da baía da Guanabara, do Rio Guandu e do Complexo de Jacarepaguá. Além disso, a Cedae fechou o terceiro trimestre de 2022, com lucro de R$ 394 milhões — afirmou o secretário da Casa Civil.
Concessão do Galeão — Outro tema discutido para a concessão do Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim . O Governo do Rio de Janeiro está trabalhando com o governo federal para retomar o protagonismo econômico e turístico do aeroporto. O Estado defende um modelo de gestão que priorize uma atuação equilibrada entre os dois aeroportos da capital: Galeão e Santos Dumont.
Também participaram da reunião os secretários de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah, de Turismo, Gustavo Tutuca, e de Transformação Digital, Mauro Farias, além do presidente da Cedae, Agnaldo Ballon, e do subsecretário de Comunicação Social, Igor Marques.