Com um volume contratado de 1.8 milhão de m³ de biometano por ano, o acordo é válido para o fornecimento da planta de Jundiaí, em São Paulo. Ação contribui para a meta global da Henkel em zerar emissões absolutas de gases de efeito estufa até 2045.
A Gás Verde, referência em soluções sustentáveis de energia e maior produtora de biometano da América Latina, anunciou um contrato com a Henkel, dona das marcas Cascola, Loctite, Pritt, Bonderite e Schwarzkopf Professional, visando a redução de emissões de gases que contribuem com o efeito estufa, o que inclui dióxido de carbono e outros gases poluentes, da frota e operações da fábrica da multinacional no Brasil. Com um volume contratado de 1.8 milhão de m³ de biometano por ano, o acordo marca um passo significativo em direção à sustentabilidade no setor de indústrias químicas.
Uma das fábricas da Henkel, localizada em Jundiai, interior de São Paulo, será 100% abastecida por biometano proveniente da planta da Gás Verde, em São Paulo, em parceria com a GBio. A utilização deste combustível limpo é projetada para evitar a emissão de aproximadamente 3.096 toneladas de gases poluentes, apenas pela parte industrial do contrato, contribuindo significativamente para todas as metas da Henkel, de curto prazo, que incluem a redução das emissões absolutas dos escopos 1 e 2 em 42%, e escopo 3 em 30% até 2030, e de longo prazo, com redução de 90% da emissão de gases de efeito estufa nos 3 escopos até 2045.
A operação terá início em maio de 2025 e é um passo crucial para a Henkel, que se comprometeu a reduzir sua pegada de carbono e emissões de outros gases de efeito estufa, e aumentar a eficiência de suas operações. A Gás Verde, por sua vez, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, oferecendo soluções que não apenas atendem às necessidades energéticas das indústrias, mas também contribuem para um futuro mais limpo.
—O contrato com a Henkel é muito significativo para nós, uma referência mundial e mais um setor industrial que adota o biometano. Estamos entusiasmados em fornecer biometano que não só irá alimentar suas operações, mas também ajudar a reduzir suas emissões de carbono de forma significativa —afirma Marcel Jorand, CEO da Gás Verde.
Com este movimento, tanto a Gás Verde quanto a Henkel reafirmam sua posição de liderança em responsabilidade ambiental e inovação, servindo como exemplo para outras indústrias que buscam soluções eficazes para a redução de emissão de gases de efeito estufa.
—Estamos extremamente orgulhosos de anunciar que nosso projeto não apenas traz benefícios significativos para a nossa operação, mas também para o planeta como um todo. Esta iniciativa representa uma contribuição importante para os esforços globais de redução do aquecimento global ao utilizar o biometano proveniente de aterros sanitários para promover o uso de combustíveis sustentáveis. Este projeto servirá como um exemplo para a Henkel em todo o mundo e para outras empresas, incentivando práticas mais sustentáveis e responsáveis —explica Fellipe Nascimento, responsável pela planta da Henkel em Jundiaí.
A Gás Verde tem duas plantas em operação no país, sendo uma no Rio de Janeiro, no aterro de Seropédica, o maior do país, e em São Paulo. Juntas, produzem 160 mil m3/dia de biometano. O biometano produzido pela companhia já abastece grandes indústrias de diferentes setores, como a siderúrgica Ternium e a fabricante de bebidas Ambev, localizada em Cachoeiras de Macacu, que se tornou um benchmark global para o setor de bebidas, por ser a primeira cervejaria movida 100% a biometano. Em fevereiro, a Gás Verde lançou no mercado uma solução completa para descarbonização de frotas, a Frota Carbono Zero, que inclui o aluguel de caminhões Scania 0 km movidos a biometano, garantia de abastecimento do biocombustível nas principais rotas do Sudeste, além de plano completo de manutenção. Fornece biometano, ainda, para 30 postos de combustíveis no estado do Rio de Janeiro, uma vez que o biometano é intercambiável com o gás natural.