E volta com mais quatro no desfile do Sábado das Campeãs para coroar o Carnaval do Rio de Janeiro, e já, já, partiu 2026.
Avaliados nove quesitos — alegoria, bateria, evolução, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, enredo, harmonia, samba-enredo e fantasia, a Beija-Flor de Nilópolis ficou à frente e levou o campeonato de 2025 com o enredo “Laíla de Todos os Santos”.
O cantor e compositor Neguinho da Beija Flor dá adeus como puxador de samba da azul e branca, —disse que vai estar sempre na escola, a mesma que lhe rendeu uma vida de glória: ‘50 anos’, — e o intérprete dará lugar à outra voz em 2026.
A Unidos de Padre Miguel teve a menor pontuação, e foi rebaixada para a Série Ouro. Em 2026, ela será substituída pela campeã de 2025 da ‘Série Ouro’ do Carnaval do Rio de Janeiro.
Como sempre, a emoção toma conta das quadras, dos profissionais envolvidos praticamente o ano inteiro, é uma grande fábrica de ideias, que passa por muitas mãos que constroem o espetáculo.
A cada dia a Marquês de Sapucaí vira o palco da arte, — por horas alegria e sonhos, olham pra cima e, resgatam o tom maior de ser humano, de poder.
Tudo misturado, com muita cor.
A musicalidade resgata o dionisíaco.
Brilhar, é o que importa.
A pontuação foi muito apertada, todas agremiações apresentaram garra, beleza, criatividade, alegria, e sempre o samba como majestade através da orquestra que é a bateria: Beija-Flor: 270.0 pontos; Grande Rio: 269.9; Imperatriz: 269.8; Viradouro: 269.4; Portela: 269.4; Mangueira: 269.4; Salgueiro: 269.2; Vila Isabel: 269.1; Unidos da Tijuca: 268.8; Paraíso do Tuiuti: 268.7; Mocidade Independente: 267.9; Unidos de Padre Miguel: 266.8.
No ‘Sábado das Campeãs’ (08 de março) desfila cinco escolas: Beija Flor; Grande Rio; Imperatriz Leopoldinense; Viradouro; Portela; Mangueira.