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25/02/2025

IA e tecnologias de informação serão aliadas das empresas

Na implementação da reforma tributária. Especialistas defendem que a interação entre inteligência artificial e a área tributária pode garantir mais estabilidade econômica com os ajustes previstos para 2026.

Prevista para entrar em vigor a partir do ano que vem, a reforma tributária requer que as empresas antecipem o planejamento anual de investimentos, onde o novo sistema tributário oferecerá às lideranças um ajuste a um cenário mais eficiente, e aqueles que investirem em tecnologia e em gestão estratégica antecipadamente sairão na frente e poderão aproveitar os benefícios da mudança, que visa reduzir a complexidade e promover uma maior transparência.

O que os especialistas afirmam é que a preparação requer uma análise geral das corporações, desde o pricing de produtos e serviços até a gestão de setores internos. Nessas circunstâncias, os líderes empresariais responsabilizam-se diante da necessidade de inovar e controlar custos, precisando ser mais assertivos na tomada de decisões ao equilibrar o desejo de crescer com a realidade de um orçamento mais restrito.

Formada em ciências contábeis pelo Mackenzie e administradora financeira C-level, Fabiana Nunes diz que as transformações tecnológicas implementadas no processo de otimização de tributações irão elevar gestores e empreendedores a outro patamar. Para ela, a tecnologia pode ser um importante aliado, com destaque as inteligências artificiais qualificadas.

Nunes defende que se o setor privado antecipar as implementações necessárias, não sofrerá prejuízos financeiros e poderá manter a estabilidade econômica e de capital de giro diante das atualizações da reforma tributária, que devem acontecer entre 2026 e 2032.

Segundo a executiva, essa transformação exige a implementação de novas ferramentas e também uma mudança de mentalidade em todas as esferas da organização, tais como: A reforma tributária e os avanços em inteligência artificial, com líderes que saibam identificar oportunidades e riscos, alinhando estratégias para garantir competitividade e eficiência.

Investir em tecnologia para modernizar processos e reduzir riscos operacionais.

Os líderes devem atuar como agentes de mudança, comunicando de forma clara e empática a visão do futuro.

A modernização dos processos deve ser conduzida por meio de um planejamento estratégico que contemple etapas graduais, com foco em treinamentos e desenvolvimento contínuo.

Fabiana ainda explica que além das soluções tecnológicas, a adaptação à reforma tributária e o contexto econômico exigem um novo tipo de liderança. O líder do futuro será aquele que irá gerir com visão estratégica, capacidade de inovação e com uma postura flexível diante dessas mudanças. Ao realizar a combinação dessas transformações, a competitividade será determinada pela agilidade em se adaptar e inovar.