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23/01/2025

Produção de aço bruto registra 33,7 milhões/t em 2024, diz IABr

Alta de 5,3% frente ao mesmo período do ano anterior. No ano de 2024 foram exportados 9,6 milhões de toneladas, cujo valor somou US$ 7,7 bilhões., respectivamente, redução de 18,1% e de 21,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Importações somaram 5,9 toneladas, aumento de 18,2% ante o mesmo período em 2023, em valor recuou 1,9%.

A produção brasileira de aço bruto em dezembro atingiu 2,6 milhões de toneladas, um crescimento de 1,8% frente ao apurado no mesmo mês de 2023. Já a produção de laminados foi de 1,7 milhão de toneladas, mesmo patamar registrado em dezembro de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 787 mil toneladas, uma queda de 4,8% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023, de acordo com a divulgação dos dados pelo Instituto Aço Brasil (IABr), no dia 16 de janeiro de 2025 (quinta-feira).

Consumo e vendas —Segundo a entidade as vendas internas cresceram 3,5% frente ao apurado em dezembro de 2023 e totalizaram 1,5 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,8 milhão de toneladas, 7,0% inferior ao apurado no mesmo período de 2023.

Exportações — As exportações de dezembro de 2024 foram de 753 mil toneladas, ou US$ 563 milhões, o que resultou em queda de 10,4% e de 12,1%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2023.

Importações — As importações de dezembro de 2024 foram de 324 mil toneladas e de US$ 354 milhões, uma redução de 36,5% em quantum e queda de 35,9% em valor na comparação com o registrado em dezembro de 2023.

2024 — A produção brasileira de aço bruto foi de 33,7 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o que representa um aumento de 5,3% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 23,5 milhões de toneladas, crescimento de 7,6% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2023. A produção de semiacabados para vendas totalizou 9,1 milhões de toneladas de janeiro a dezembro de 2024, uma redução de 5,5% na mesma base de comparação.

Vendas — As vendas internas foram de 21,2 milhões de toneladas de janeiro a dezembro de 2024, o que representa um crescimento de 8,3% quando comparadas com igual período do ano anterior.

Consumo — O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 26,0 milhões de toneladas no acumulado até dezembro de 2024. Este resultado representa um aumento de 8,3% frente ao registrado no mesmo período de 2023.

Exportações — O desempenho das exportações nos 12 meses de 2024 atingiram 9,6 milhões de toneladas, ou US$ 7,7 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, redução de 18,1% e de 21,9% na comparação com o mesmo período de 2023.

Importações — As importações alcançaram 5,9 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a dezembro de 2024, um aumento de 18,2% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 5,8 bilhões e recuaram 1,9% no mesmo período de comparação.

Estados — Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, respectivamente nesta ordem lideram a produção de aço bruto, semiacabados e laminados em dezembro e no ano de 2024.

Países — China, Índia, Japão Estados Unidos, Rússia, Coreia do Sul, Alemanha, Turquia, Brasil, Irã, respectivamente nesta ordem são os maiores produtores de aço do planeta.

América Latina — Brasil, México / México, Argentina, Peru, Colômbia / Colômbia, Chile, Equador, Guatemala, Cuba, El Salvador, Uruguai, Venezuela, Paraguai, respectivamente, nesta ordem lideram a produção de aço na região.

ICIA — Falta de confiança sobre a situação atual, principalmente, no que tange à economia brasileira — O Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) caiu 7,0 pontos em janeiro de 2025 frente ao mês imediatamente anterior para 42,4 pontos. A queda de janeiro foi a terceira seguida, o que totaliza uma redução acumulada de 21,4 pontos. Tal movimento foi liderado pela perda de confiança sobre a situação atual, principalmente, no que tange à economia brasileira. O ICIA se encontra 11,0 pontos abaixo da média histórica de 53,4 pontos. Indicadores acima de 50 pontos apontam confiança enquanto indicadores abaixo de 50 pontos apontam falta de confiança.

Os indicadores de situação atual tiveram quedas importantes no mês de janeiro frente ao apurado em dezembro. O índice que mede a percepção sobre a situação atual recuou 17,6 pontos e atingiu 26,4 pontos — o menor patamar desde maio de 2020, logo após da eclosão do covid-19. O indicador de situação atual da economia brasileira caiu 19,1 pontos e atingiu 17,1 pontos, também sendo pior resultado desde maio de 2020. O indicador de situação atual sobre a própria empresa diminuiu em 16,9 pontos, para 31,0 pontos. O índice de expectativas para os próximos seis meses ficou menor em 1,7 ponto frente ao apurado no mês anterior e ficou em 50,4 pontos, virtualmente no limite entre confiança e falta de confiança. O indicador de expectativas sobre a economia brasileira recuou 6,0 pontos, para 38,9 pontos. O indicador de expectativas sobre a empresa do entrevistado cresceu 0,4 ponto e atingiu 56,1 pontos.