Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE), a inflação das férias apresentou uma desaceleração significativa, passando de 7,32% em novembro de 2023 para 2,87% no mesmo período de 2024, com base nos dados mais recentes do IPCA-15, do IBGE. Apesar da queda, alguns itens de lazer e consumo continuam entre os principais vilões da alta de preços, enquanto outros surpreenderam com recuos expressivos.
Os Vilões da Inflação — Produtos e serviços mais consumidos durante viagens e momentos de lazer lideraram as altas no período. Doces, por exemplo, subiram de 2,76% para 5,12%; metrô, de -1,49% para 10,56% e serviços de streaming, de 1,07% para 10,88%. Já o sorvete, registrou inflação de 8,34% e o cafezinho, 6,5%, reforçando o impacto no orçamento dos consumidores.
As Maiores Reduções — Por outro lado, o período trouxe alívio em alguns serviços e produtos. A passagem aérea teve a maior redução registrada, com queda de -18,97%. Outros destaques incluem o transporte por aplicativo (-4,94%) e pacotes turísticos (-4,37%), que contribuíram para aliviar o orçamento de quem planejou viagens no período.
Com essa variação entre altas e quedas, a inflação das férias reflete o comportamento do mercado e as tendências de consumo, impactando diretamente os gastos relacionados ao lazer e turismo.
