E ameaça mercado de energia solar.
A produção de energia solar pode ficar mais cara no Brasil, após a decisão do governo federal de elevar o imposto de importação para placas fotovoltaicas. A medida, aprovada recentemente pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), aumenta o imposto de 9,6% para 25%.
Entre 2023 e 2024, o imposto de importação para placas fotovoltaicas evoluiu de forma preocupante no Brasil, apresentando desafios fiscais para manter os preços praticados pelo mercado. Até o final de 2023, a alíquota era de apenas 6%, mas foi elevada para 9,6% no início de 2024. Com a nova mudança o tributo acumula mais de 316% de crescimento nos últimos dois anos.
No entanto, mercado brasileiro ainda é incipiente e não consegue atender toda a demanda nacional de equipamentos. A produção no país corresponde a apenas 5% de todo o comércio dos equipamentos e, majoritariamente, é destinada à atividade de exportação.
O Brasil segue o caminho contrário ao de países que estimulam a produção de energia limpa e renovável, com o aumento do imposto para a importação de placas fotovoltaicas. A medida afeta o valor dos equipamentos comprados no exterior, refletindo diretamente nas famílias que estavam planejando obter um sistema sustentável para produção de energia solar.
A elevação do imposto pode sobrecarregar de forma considerável o custo dos equipamentos para o consumidor, algo em torno de 13% no curto prazo. A modificação no tributo resulta ainda em maior tempo de retorno para o valor investido no projeto de energia solar, o que desencoraja novos investimentos.
Além disso, o anúncio levou a uma corrida no mercado para a garantia de estoque de equipamentos antes da mudança no tributo, que entrará em vigor oficialmente em 1º de julho de 2025. Em contrapartida, o governo federal definiu um sistema de cotas temporárias para isenção do imposto de importação para placas solares, com vigência até junho de 2025.
A busca pelo aumento da competitividade no mercado nacional de placas fotovoltaicas esbarra em um movimento que desestimula a prática de atividades sustentáveis para a obtenção de energia. Com a decisão do governo federal, podemos ver um gargalo sendo criado no setor, o que pode atrasar a chegada de equipamentos para as instalações e até fechar empresas.
• Por: Bruno Felipe, gerente de marketing da Ourolux, empresa que conta com mais de 30 anos de história, sempre antenada com as tendências do setor, oferecendo produtos de qualidade e alta tecnologia, com o maior mix do segmento de iluminação. | A Ourolux, empresa que conta com mais de 30 anos de história, presente no mercado desde 1993, chegou ao quinto ano consecutivo como a marca mais vendida no Brasil. Está sempre antenada com as tendências do setor e oferece produtos de qualidade e alta tecnologia, com o maior mix do segmento de iluminação. A companhia reúne 25 mil metros de área de estocagem, divididos em dois centros de distribuição estrategicamente localizados próximos aos principais aeroportos, portos e estradas. Toda essa estrutura logística possibilita agilidade e segurança aos clientes, com alto padrão de excelência comprovado e reconhecido pelo mercado. | www.ourolux.com.br.