Acordo garante a segunda diminuição no valor da molécula em 2024.
A Naturgy, distribuidora de gás natural, acaba de firmar com a Petrobras novo aditivo para reduzir ainda mais o custo do gás natural no estado do Rio de Janeiro. Os novos aditivos estão sendo apreciados pela Agência Reguladora (Agenersa) e, caso aprovados, entram em vigor em 1º de janeiro de 2025, com vigência de dois anos.
— A Naturgy buscou entendimento com a Petrobras para reduzir pela segunda vez este ano o preço do gás natural. Com o acordo, o estado do Rio mais uma vez é pioneiro e se firma como o primeiro a conquistar o segundo aditivo com um preço menor para a molécula. Com isso, ganha a população fluminense —explica Kátia Repsold, country manager da Naturgy no Brasil.
Este é o segundo acordo negociado entre as empresas este ano. Conforme a nova regra, acima de 60% da quantidade contratada até 90% o valor da molécula fica em 11% do Brent. Já entre 90% e 115%, o valor cai para 10% do Brent. No primeiro, firmado em junho, houve uma redução do valor da molécula que ultrapassar 60% da quantidade contratada até o limite de 105% da mesma.
Entre os mercados beneficiados está o GNV. O Rio de Janeiro é líder no setor, com 1,7 milhão de veículos leves adaptados e 700 postos. Os novos preços poderão ser repassados ao cliente final pela distribuidora e pelos postos, estimulando ainda mais o consumo do combustível.
—As negociações com a Naturgy comprovam que o portfólio de venda de gás natural da Petrobras está, a cada dia, mais competitivo e flexível, permitindo a adequação às necessidades dos clientes e assegurando competitividade para a população e indústria —afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.
A Petrobras prevê investimentos de aproximadamente US$ 8 bilhões na ampliação das ofertas nacionais com a construção de novas infraestruturas, em projetos próprios e em parceria, que poderão agregar mais de 30 MMm³/dia de gás natural nacional ao mercado ao longo dos próximos anos. Além disso a Companhia prevê U$ 7,9 bilhões na exploração de novas fronteiras, que permitirão a reposição das nossas reservas de óleo e gás natural, de modo a garantir a perenidade e sustentabilidade de um mercado de gás natural com potencial de crescimento.