Empresa inaugurou o Polo Norte, em Belém (PA); Polo Sul, em Florianópolis, completa um ano de operação em dezembro.
A Eletrobras concluiu em novembro a instalação dos seus cinco polos regionais que compõem o Innovation Grid, a plataforma de conexão da Companhia aos ecossistemas de inovação formados por startups, universidades, centros de pesquisa e empresas de base tecnológica.
O objetivo é identificar empresas, talentos e oportunidades de parcerias para desenvolver soluções que promovam maior segurança e confiabilidade para as operações de geração, transmissão e comercialização de energia e que façam frente aos desafios locais e globais do setor. A empresa instalou polos de inovação no Rio de Janeiro (Polo Sudeste), no Recife (Nordeste), em Belém (Norte), em Goiânia (Centro-Oeste) e em Florianópolis (Sul).
O Innovation Grid busca por soluções em quatro módulos: Power UP, para a contratação de startups e empresas do ecossistema de inovaçãocom soluções maduras ; Spark, para o desenvolvimento de protótipos e identificação de talentos com estudantes de universidades, institutos de ensino e de pesquisa; Tech Partnership, para a conexão com universidades e institutos de pesquisa e empresas para superar barreiras e ampliar horizontes em uma jornada de co-desenvolvimento; e Tech Transfer, para a transferência de tecnologias desenvolvidas pela Eletrobras ao mercado
— Cada polo do Innovation Grid tem a sua particularidade. Termos hubs nas cinco regiões do país nos permite uma conexão mais individualizada com esses ecossistemas de inovação, dado que cada região tem as suas características próprias de produção tecnológica e acadêmica. Nosso objetivo é manter um relacionamento estreito com esses atores para trazermos soluções de valor para a Eletrobras, para o setor de energia elétrica e para a sociedade —disse o gerente de Inovação Aberta e de Ecossistemas da Eletrobras, Pedro Brito.
O espaço inaugurado mais recentemente foi o Polo Norte, em Belém (PA), instalado no último dia 28 no PCT Guamá, um hub de inovação para a Amazônia, região estratégica para os esforços de transição energética e desenvolvimento sustentável no país. Belém foi escolhida por seu papel relevante na economia da Amazônia, por sediar, no próximo ano, as discussões da COP 30, a cúpula climática da ONU, e por estar no mesmo estado de importantes ativos da Eletrobras Eletronorte, como a hidrelétrica de Tucuruí.
No último dia 21, a Eletrobras inaugurou o Polo Centro-Oeste, em Goiânia (GO). O polo foi instalado no Hub Goiás, um importante espaço dedicado à tecnologia no Centro-Oeste, com o intuito de aproximar a empresa da academia, institutos de pesquisa, startups e empresas da região.
O Polo Sudeste foi inaugurado no dia 25 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ). O hub funciona no Porto Maravalley, espaço na zona portuária da cidade criado pela Prefeitura do Rio e que reúne diversas empresas de tecnologia e também o primeiro curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). A ideia é que a Eletrobras mantenha um diálogo constante com as empresas e instituições do local na busca por soluções inovadoras para a sua operação.
O Polo Nordeste, inaugurado em abril no Recife (PE), foi instalado no Porto Digital, o principal centro de tecnologia da região. A ideia é estreitar laços com os principais atores locais para soluções na área de transição energética e sustentabilidade.
O Polo Sul, em Florianópolis (SC), completa um ano de funcionamento o dia 21 de dezembro (sábado) no Centro de Inovação Acate Primavera, mantido pela Associação Catarinense de Tecnologia. A empresa lançou desafios de inovação voltados para startups para questões relativas à otimização do relacionamento com o cliente com critérios ESG e também para aperfeiçoar os seus treinamentos de segurança. | https://eletrobrasinnovationgrid.com